Um levantamento feito pela Secretaria de Saúde aponta queda de 47% no número de casos de dengue no Distrito Federal nos primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a pasta, foram contabilizados 1.643 diagnósticos da doença na capital do país até esta segunda-feira (6), contra 3.103 nas 13 primeiras semanas de 2014.
Os dados constam no último informe epidemiológico divulgado pela entidade a respeito da doença. Um dado chama atenção: nenhum dos cinco casos graves de dengue evoluiu para cura, e todos os pacientes morreram. No mesmo período do ano passado havia 13 pessoas nesta situação, mas apenas quatro delas morreram (30,7%).
As regiões com o maior número de casos são as mesmas do ano passado: Planaltina, Gama e Sobradinho II. Juntas, elas acumularam 561 registros, o equivalente a 34,1% do período. Ao todo, Planaltina registrou 543 diagnósticos, Gama, 346 e Sobradinho II, 202.
Para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite tanto a dengue quanto a febre chikungunya, o governador Rodrigo Rollemberg solicitou ao Exército cem militares. Os homens foram treinados no começo de março. Depois, divididos em 17 equipes, começaram a visitar casas para atuar na erradicação dos focos do inseto.
A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, o Aedes aegypti e o Albopictus. Entre eles estão dores fortes, principalmente, nas articulações, de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 °C.
A recomendação em ambos os casos é de repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros locais.
Fonte: G1