Da redação do Conectado ao Poder
Com a presença do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP) na oitiva da CPI dos Atos Antidemocráticos, nesta quinta-feira (18), o deputado distrital Daniel de Castro (PP) se posicionou novamente sobre a individualização de conduta que deve ser estabelecida nas reuniões.
O deputado entende que existe falta de imparcialidade na CPI e que tem ocorrido com frequência. Daniel enfatizou que a Comissão tem o objetivo de buscar a verdade dos fatos, de individualizar as condutas, sem fazer ligações ideológicas.
“O nosso papel não é julgar quem vem depor; estamos diante de um plenário em que, muitas vezes, chamamos pessoas inocentes de terroristas e de golpistas”, diz Daniel de Castro.
Ao ser questionado sobre a conduta do exército em relação aos acampamentos instalados em frente ao QG, o coronel Dutra negou que tenha impedido a retirada das barracas. Após esta informação o distrital comentou: “Diante destas repostas e os dos demais depoimentos que já colhemos nessa Casa, a minha opinião é de que não há nada a atribuir responsabilidade a vossa excelência. A gente já ouviu algumas vezes que o exército estava sendo pintado como se fosse o apoiador do terrorismo, do golpismo e vimos que esta mentira não prevaleceu”, afirmou.
Além disso, Daniel de Castro enfatizou dizendo: “eu ainda acredito que a justiça seja imparcial, em que as regras processuais sejam rigorosamente obedecidas e essas regras valem para esta CPI, se não, é nulo o processo”.