No quesito Dívida Pública, durante os cinco anos frente à política econômica, a presidente chegou a pagar entre juros e amortização R$ 1 trilhão conforme dados do Banco Central. No comparativo aos oito anos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este montante equivale a cerca de 80% do valor de R$ 1,2 trilhão.
Referente à Taxa de Juros, no período de agosto de 2012, a Taxa Selic alcançou 7,5.Na metade do primeiro mandato, a presidente vangloriou-se quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) fixou a taxa básica (Selic) para o menor patamar da história: 7,25% ao ano. Com tal iniciativa esperava – se que os juros baixos garantissem o crescimento do país, mas o “tiro saiu pela culatra”o governo não fechou a torneira dos gastos públicos, que dispararam; a inflação voltou a atormentar os brasileiros e o BC se viu obrigado a iniciar, em abril de 2013, uma nova escalada de juros.Desde então, foram 11 aumentos, até a Selic alcançar os atuais 12,75% ao ano, dois percentuais acima dos 10,75% do fim do mandato de Lula. Espera-se ainda,que neste ano haja mais dois aumentos na Selic.
O Programa de swap cambial, criado em agosto de 2013, para apaziguar a volatilidade da moeda norte americana,até o início de Março deste ano, período em que a moeda norte-americana se valorizou 38% frente ao real, a autoridade monetária teve um prejuízo de R$ 58,8 bilhões, com a estratégia ganhou R$ 46,7 bilhões e perdeu R$ 105,6 bilhões no período.
Quanto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a presidente, a fim de, incentivar o desenvolvimento do país concedeu cerca de R$ 400 bilhões, nos últimos anos, para que a instituição pudesse financiar grandes grupos privados, com taxas de juros subsidiadas. Para que o montante pudesse ser repassadoo Tesouro Nacional recorreu à estratégia de vender papéis da dívida pública a investidores, pagando juros com variação da taxa Selic.
Por fim, ao tratar da Articulação Política apesar de ter 39 ministérios entregues aos aliados da base, a presidente não conseguiu engajar sobre sua tutela os presidentes da Câmara Federal e do Senado, o que fragilizou a relação do Executivo em ter suas medidas econômicas aprovadas pelo Congresso.
Rodrigo Mercúcio