“O Rio Grande do Sul não pede esmola!”, ressalta Mourão durante abertura deevento em Cachoeira do Sul

Senador gaúcho fala a produtores rurais e critica lentidão do Governo Federal na liberação de recursos para o Estado

Durante discurso de abertura da Feira Nacional do Arroz (Fenarroz), nesta sexta (09), em Cachoeira do Sul (RS), o senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS) teceu duras críticas ao Governo Federal pelo o que classifica de “lentidão na liberação de recursos” para o estado. Mourão falou da importância econômica da produção agrícola do Rio Grande do Sul para o País, afirmando que o estado “não pede esmola, mas pede aquilo que tem direito”.

“Quero deixar um recado ao nosso senhor presidente da República: o governo Federal é o único ente que tem a capacidade de socorrer o Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul não pede esmola! O nosso estado só precisa de ter o crédito necessário para que tenha condições de produzir, de recuperar a terra que foi tão brutalmente
destruída pela catástrofe climática”, afirmou.

Em sua fala, Hamilton Mourão destacou, ainda, a expansão fiscal promovida pelo governo Bolsonaro durante a pandemia e sua responsabilidade como senador da República no sentido de pressionar por ações mais eficientes do governo central em socorro ao Estado.

“O governo, ao qual eu servi com muito orgulho, durante a pandemia fez uma expansão fiscal de 700 bilhões de reais para que a economia do País não parasse.

Quanto é necessário agora? 80 bilhões? 100 bilhões? O Governo Federal tem que fazer isso! E é nossa responsabilidade, minha responsabilidade como senador da República, eleito com voto das senhoras e dos senhores, de pressionar diuturnamente para que o tempo do governo seja o tempo do nosso agricultor, porque hoje esse
tempo está atrasado”, concluiu.

Tratoraço
Mais cedo, durante entrevista concedida a uma rádio local presente ao evento, Hamilton Mourão destacou a manifestação promovida por produtores rurais, em Porto Alegre, o chamado “tratoraço”, que reuniu representantes do Agro descontentes com o que consideram medidas ineficientes do Governo Federal para o setor. “O governo emitiu uma Medida Provisória na semana passada, que não atendeu aos interesses gerais do agronegócio e compete, a nós, parlamentares, apresentarmos as emendas necessárias para corrigir as distorções que estão na MP”, declarou.

A Medida Provisória 1247/24, que concede subvenção econômica aos produtores mutuários de crédito rural do Rio Grande do Sul tem sido duramente criticada por grande parte do setor Agro.

- Publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui