ONU celebra primeiro Dia Internacional de Reflexão e Memória do Genocídio de Srebrenica


Neste 11 de julho, a ONU celebra o primeiro Dia Internacional de Reflexão e Memória do Genocídio de Srebrenica, marcando 29 anos desde a tragédia.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou o fracasso da comunidade internacional e da organização em proteger mais de 8 mil muçulmanos bósnios que foram sistematicamente assassinados e enterrados em valas comuns. Este foi o pior ato de atrocidade na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Combate ao negacionismo

Em seu discurso, Guterres honrou a memória das vítimas e expressou solidariedade aos sobreviventes e às famílias daqueles que foram mortos.

Para ele, o negacionismo e o revisionismo devem ser combatidos e esforços para identificar cada vítima e responsabilizar cada perpetrador devem continuar. Guterres ainda enfatizou a necessidade de justiça e de lutar contra a intolerância e a divisão.

Arame farpado ao redor de um acampamento para cerca de 25.000 pessoas deslocadas de Srebrenica. A cerca estava lá para impedir que as pessoas vagassem pelos campos ao redor, que podem ter sido minerados. (Foto de 1995)

Arame farpado ao redor de um acampamento para cerca de 25.000 pessoas deslocadas de Srebrenica. A cerca estava lá para impedir que as pessoas vagassem pelos campos ao redor, que podem ter sido minerados. (Foto de 1995)

O secretário-geral também ressaltou a importância de aprender com essa tragédia indescritível e compartilhar as histórias e lições de Srebrenica.

Ele chamou a atenção para a consequência da inação diante do ódio, insistindo que a memória de Srebrenica deve fortalecer a determinação global em construir um mundo livre do flagelo do genocídio, onde a justiça e a paz prevaleçam.

Compreensão mútua

Guterres destacou a importância de promover a compreensão mútua e a reconciliação, afirmando que este genocídio serve como um testemunho sombrio da necessidade de ação imediata e decisiva contra o ódio e a intolerância.

Ele lembrou que “nunca mais” deve ser uma promessa solene cumprida para toda a humanidade.

A ONU continua apoiando os esforços das famílias das vítimas em sua busca incessante por verdade e justiça. 



Fonte: ONU

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