A Polícia Civil do Distrito Federal— PCDF, por meio do trabalho investigativo da equipe da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), deflagrou, na última quarta-feira (3), a terceira fase da Operação Wireless, que resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão temporária expedidos pela 4ª Vara Criminal de Brasília.
A ação faz parte de um inquérito policial que apura crimes de roubo com restrição de liberdade das vítimas em canteiros de obras da Asa Norte e Noroeste do Distrito Federal. Os mandados foram cumpridos em diferentes localidades da região.
Segundo as investigações, os envolvidos, que já eram investigados por formação de organização criminosa, atuavam da seguinte forma:
Invasão e Rendição: Dois membros do grupo invadiam os canteiros de obras e rendiam os vigilantes, geralmente utilizando armas de fogo e violência física.
Restrição de Liberdade: As vítimas eram amarradas com arames enquanto os criminosos arrombavam os almoxarifados e roubavam diversos itens, como fios elétricos, equipamentos, ferramentas e outros materiais de construção.
Prejuízo e Ameaças: O prejuízo causado às empresas em 2024 já ultrapassa R$ 341 mil. Em alguns casos, as vítimas também eram ameaçadas de morte se não entregassem seus pertences pessoais.
Vale salientar que dois dos presos já cumpriam pena em regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e se aproveitavam das saídas temporárias nos fins de semana para cometer os crimes.
Os presos responderão pelos crimes de associação criminosa armada e roubo, com penas que podem chegar a seis anos e 16 anos de reclusão, respectivamente.
Atuação da PCDF
A Operação Wireless 3 reforça o compromisso da PCDF com o combate ao crime organizado e à proteção da população. A equipe da 2ª DP reitera seu empenho em investigar e punir os autores de crimes, e orienta a população a denunciar atividades ilícitas por meio do Disque Denúncia (197). A PCDF também oferece canais de comunicação em sua página oficial da internet (www.pcdf.df.gov.br) para que a comunidade possa colaborar com o trabalho da polícia.
Fonte: PCDF
