Para os próximos cinco anos, o presidente do BRB pretende tornar a Instituição em um “banco de médio porte”

Da redação do Conectado ao Poder

Com o intuito de ampliar a participação de cliente pessoa Jurídica (PJ) no Nordeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirma que para os próximos cinco anos a intenção é tornar a Instituição um “banco de médio porte”. 

De acordo com Costa, a carteira do Banco nos dias atuais, apenas de pessoas físicas, é composta por 88%. Com esta nova proposta que o presidente está trazendo, a participação de empresas, médias e grandes, passaria de 12% para 40%. Dessa maneira, esta “é uma reconstrução de uma instituição financeira para que a gente tenha condição de competir com os outros bancos”, afirma o presidente do Banco.

Em 2019, quando assumiu a presidência do BRB, Costa afirmou que os clientes do Banco eram compostos por servidores públicos do DF, que utilizavam apenas a conta corrente e o crédito consignado. Mas, os anos se passaram e o perfil de seus clientes mudou. Atualmente, o perfil do cliente do Banco “é essencialmente de média e alta renda, que tem um relacionamento mais amplo com o Banco, consumindo outros produtos”, diz Costa. Além do consignado, o Crédito Imobiliário é destaque do BRB há três anos consecutivos. Durante este período, o saldo em carteira superou os R$ 5 bilhões.

Até o fim de 2023, Costa avalia a possibilidade de aumentar a carteira de crédito em até 20% para além de Brasília. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Banco conseguiu atrair inúmeros clientes sendo o parceiro master do Flamengo. Além disso, o presidente pensa na possibilidade de ofertar novas ações que possam atrair mais recursos e, consequentemente, garantir o crescimento para os próximos anos. “Nosso próximo passo é, sim, fazer um novo IPO, emitir novas ações e crescer a base de capital”. Costa não tirou a possibilidade de haver a participação do Governo do Distrito Federal. “Não impede que um aporte aconteça no futuro. É natural que todos que tenham participação do capital no banco exerçam seu direito de subscrição, sendo natural que o GDF participe de uma operação assim, e justifica pelo lucro e distribuição de dividendos nos últimos anos”, afirma o presidente do BRB. 

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