O PDT brasiliense já não teme que uma interferência direta do presidente nacional Carlos Lupi anule o acordo que levou seu deputado federal José Antônio Reguffe à chapa do senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, ao Buriti. De acordo com o comando partidário, firmou-se um padrão para as alianças regionais. Serão respeitadas pela direção nacional — que efetivamente dispõe de instrumentos estatutários para intervir — desde que não afetem a posição de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff firmada pela cúpula.
Ampliar a coligação
A propósito, a decisão de coligar com o PSB já consta de ata aprovada pela direção regional do partido após a convenção que reuniu mais de mil pessoas em Brasília. A única questão em aberto é a possibilidade de ampliar a coligação, que hoje ainda se limita ao PSB e ao PDT.
Empresário para a suplência
O PDT definiu inclusive a primeira suplência de Reguffe. Será o empresário José Carlos Vasconcelos Filho, em condições de levantar recursos para ajudar no custeio da campanha. Vem a ser herdeiro político do ex-deputado federal José Carlos Vasconcelos, que se elegia pelo PMDB de Pernambuco.
Vagas em aberto
Permanecem duas vagas em aberto na chapa de Rollemberg e Reguffe, as de vice-governador e de segundo suplente de senador. Devem ser utilizadas para atrair novos partidos para a chapa, casos do PSD e de uma fieira de nanicos.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito