Da redação do Conectado ao Poder
Procuradoria-Geral da República alega que grupo tentava manter Bolsonaro no poder através de atos criminosos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu na terça-feira a condenação de membros do que chamou de “núcleo de ações coercitivas” da trama golpista ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um movimento sério para manter a estabilidade do país, a PGR alega que esses indivíduos, que atuaram após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, se organizavam criminosa e violentamente.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, descreveu as ações do grupo como tendo um “imensurável impacto”, insinuando uma disposição homícida em seus planos. A proposta de golpe incluía táticas que visavam pressão direta sobre o Alto Comando do Exército e até mesmo ataques a autoridades civis e militares.
Gonet destacou que as contribuições dessas autoridades foram cruciais para os esforços golpistas, dado seu treinamento em estratégias de combate e sua posição na hierarquia militar. O PGR argumentou que esses réus não apenas idealizaram, mas também iniciaram ações para quebrar a ordem constitucional do país.
O operador da ação estava no centro de planos com nomes sugestivos como “Punhal Verde Amarelo” e “Operação Luneta”, dirigidos a alvos proeminentes como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, que na época presidia o Tribunal Superior Eleitoral.
A defesa dos réus, por outro lado, atacou as alegações, buscando mostrar que os depoimentos do tenente-coronel do Exército Mauro Cid deveriam ser interpretados como relatos que poderiam inocentar os acusados. A defesa enfatizou que a PGR ignorou partes importantes que poderiam aliviar a responsabilidade dos réus.
O processo está em andamento, e as audiências devem se estender até o dia 19 de novembro. Há uma expectativa crescente sobre qual será o desfecho deste caso envolvendo figuras importantes das Forças Armadas e do governo anterior.










