Da redação do Conectado ao Poder
Nova regra restringe transferências e exige monitoramento mais rígido para evitar fraudes
Desde a última sexta-feira, o Banco Central implementou novas medidas de segurança para o Pix, visando combater fraudes e proteger os usuários. Agora, transferências feitas por meio de dispositivos não cadastrados estão limitadas a R$ 200 por operação e R$ 1.000 por dia, como forma de prevenir golpes envolvendo aparelhos roubados ou clonados.
As mudanças valem para todas as instituições participantes do sistema, que passam a ser obrigadas a adotar mecanismos mais rigorosos de monitoramento de fraudes. O registro de dispositivos, como celulares e computadores, é uma exigência para quem deseja realizar transações sem limitações, garantindo maior controle sobre as operações.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos deverão enviar orientações claras aos clientes, explicando os passos necessários para o cadastro de dispositivos e o aumento dos limites de transferência. Esse processo poderá levar até 48 horas após a solicitação.
Especialistas alertam os usuários para o aumento de tentativas de golpes digitais, como mensagens falsas e links suspeitos. A recomendação é não compartilhar dados bancários fora dos canais oficiais e sempre confirmar a origem das comunicações para evitar cair em fraudes.