PL do deputado Raimundo Ribeiro insere Educação Moral e Ética no currículo escolar

Os valores morais e éticos devem ser ensinados quando ainda criança. Com esse pensamento o deputado distrital Raimundo Ribeiro apresentou o Projeto de Lei 780/15, aprovado ontem (6) na CLDF, que implanta Educação Moral e Cívica no currículo escolar. “Essa iniciativa tem como principal objetivo o desenvolvimento e participação de crianças, jovens e adolescentes na sociedade. De maneira que contribuam para uma construção mais ética, com mais civilidade, do nosso país”, argumentou Ribeiro.

“Atualmente, infelizmente, estamos diante de um quadro de valores destorcidos. Estamos deixando de lado a solidariedade, por exemplo. Isso, não pode continuar, temos que buscar soluções para frear. Precisamos, sim, ensinar aqueles que serão o futuro do nosso país”, observou o parlamentar. Ribeiro pontua os ensinamentos da disciplina: aprimoramento do caráter com apoio moral, dedicação às família e a comunidade, preparo para exercício das atividades cívicas, fundamento moral no patriotismo e na ação construtivas, sempre visando o bem.

Estímulos

A moral é o conjunto de regras adquiridas por meio da cultura, educação, tradição e do cotidiano que orientam o comportamento humano. “Cabe ressaltar que a disciplina não vai adestrar, nem catequesar, mas tem a finalidade de estimular a reflexão do pensamento voltado aos valores éticos e morais”, explicou Raimundo Ribeiro.

Juntamente com a disciplina, é importante que a família também participe desse processo, afinal o que é aprendido em casa, é levado para as ruas. “A ideia é que essa disciplina possa também construir um elo entre a criança/jovem/adolescente e seus familiares. Precisamos que os parentes trabalhem essas questões em casa. Uma vez que eles são o primeiro grupo social do indivíduo”, afirmou o parlamentar.

Ribeiro lembrou que na família são construídos os valores morais e éticos e que com as convivências do cotidiano essas questões são lapidadas de acordo com as influências, que podem ser positivas ou negativas. “Por esse motivo ressalto a necessidade de tratar esse assunto também fora de casa. E, o melhor lugar é na escola”, completou o deputado.

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