Polícia Federal indicia Jair Bolsonaro por apropriação indevida de joias da Arábia Saudita

Da redação do Conectado ao Poder

Além do ex-presidente, outras 11 pessoas são acusadas no inquérito que investiga a apropriação indevida de bens públicos.

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas no inquérito que apura a apropriação indevida de joias presentes da Arábia Saudita ao governo brasileiro. Bolsonaro é acusado de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Entre os indiciados estão figuras proeminentes como Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, o advogado Frederick Wassef e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens.

O relatório final da PF foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que é o relator do caso. Moraes deve remeter o material à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se há evidências suficientes para denunciar Bolsonaro ou se solicitará o arquivamento do caso. A PGR também pode pedir que a PF aprofunde as investigações.

Se a PGR decidir denunciar Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal analisará o caso para determinar se o ex-presidente se tornará réu. O STF tem a opção de arquivar a denúncia ou encaminhar o caso para a primeira instância do Poder Judiciário.

O desfecho do caso pode ter implicações significativas para a carreira política de Bolsonaro e para os demais envolvidos, marcando um novo capítulo nas investigações sobre possíveis irregularidades em seu governo.

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