Professor Jordenes pede que atuais gestores das escolas públicas do DF tenham oportunidade de concorrer a mais um pleito

A defesa foi feita durante entrevista à rádio Metrópoles, onde o professor solicitou do governador Ibaneis Rocha a revogação do artigo que proíbe gestores escolares de terem mais de dois mandatos consecutivos e possam se candidatar no pleito que acontece no dia 24 de novembro

O professor Jordenes é diretor escolar de instituição pública, em Planaltina, esteve, neste domingo (26), na rádio Metrópoles, onde concedeu entrevista para falar sobre seu trabalho enquanto agente comunitário – Jordenes já foi candidato a deputado distrital duas vezes e atualmente é suplente da deputada distrital Jaqueline Silva (PTB) – e aproveitou o espaço para pedir ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que revogue alguns artigos da lei que rege a gestão das escolas públicas no DF.

O pedido de Jordenes solicita que a lei que proíbe gestores de escolas públicas de terem mais de dois mandatos consecutivos possa permitir que os atuais gestores, que neste caso, já completam dois anos, pudessem a se candidatar outra vez nas eleições marcadas para o dia 24 de novembro.

“Nós estamos pedindo ao governador para que ele tenha a sensibilidade e apoie essa proposta”, pediu Jordenes.

Para o professor, com a suspensão das aulas em razão da pandemia de covid-19, os projetos pedagógicos que os gestores fizeram para serem executados durante seus mandatos foram interrompidos. Por isso, acredita Jordenes, sendo “justo” que os atuais gestores possam, ao menos, se candidatarem na próxima eleição e deixar que a comunidade escolar decida pela continuidade ou não do gestor.

Em outro momento, Professor Jordenes comentou sobre o cenário político e destacou sua postura enquanto homem público que teve mais de 7 mil votos para deputado distrital na última eleição.

“Os meus planos estão muito baseados em continuar a defender as premissas básicas, como educação, mas hoje eu já ultrapasso essa barreira, porque eu já falo da consequência da falta de educação”, argumenta e complementa em seguida: “a educação não resolve todos os problemas do mundo, mas nenhum problema se resolve sem a educação”.

Sobre essa perspectiva de ir além da discussão, entorno das políticas públicas voltadas à educação, Jordenes fez questão de parabenizar o trabalho que está sendo feito na área econômica no governo de Ibaneis. “O secretário de Economia, André Clemente, fez um trabalho de austeridade e fez com que a economia no DF conseguisse crescer”, definiu.

Porém, ele lembra que mesmo assim ainda há muito por fazer, a começar pela reformulação do orçamento anual do DF, que segundo Jordenes, teve aumento de 10% este ano ante 2020 e mesmo assim destina pouco dinheiro para áreas elementares, como saúde e educação.

Escola e pandemia

Quando perguntado a respeito da suspensão das aulas e da intromissão do ensino a distância na rede pública, como alternativas para driblar a pandemia, Professor Jordenes avalia o cenário de duas formas. Primeiro, ele acredita que a introdução do trabalho remoto deu aos professores uma nova habilidade. “Não foi fácil para o professor e a professora descobrir que a webcam aumentou 150%; ele teve que consertar seu notebook; a internet não funcionava para aquilo que estava sendo cobrado dele, por isso, rendo aqui minhas homenagens a eles.”

Mas, por outro lado, os alunos de escolas públicas ficaram em desvantagens, visto que as escolas particulares não paralisaram suas atividades. “O abismo da desigualdade na educação do DF aumentou significativamente porque a rede privada permitiu que seus professores voltassem antes que eles estivem imunizados”, lembra Jordenes.

Já sobre a gestão de Ibaneis diante da pandemia, Jordenes classifica que “não foi 100%, mas foi o que um governador poderia fazer”.

Fonte: DF Soberano

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