Queda de 5% na taxa de aluguel pode atrair mais jogos ao Mané Garrincha

#Campeonato Brasileiro 2013: Flamengo x VascoFlamengo recebeu desconto e mandará duas partidas em Brasília.

O fim do Campeonato Brasileiro de 2014 trouxe ao Mané Garrincha um marasmo no futebol. Sem clube nas séries A, B e C, Brasília depende de compras de mando de campo para movimentar o estádio. Em 2014, foram seis partidas do Brasileirão, incluindo o clássico Botafogo x Fluminense. Em maio, o Mané voltou a receber a primeira divisão com o duelo entre Atlético-MG e Fluminense. Nesta quinta (25/6), mais três confrontos foram anunciados. Tudo devido a um afrouxamento de preços.

Trazer jogos para Brasília tornou-se mais atrativo. Movido por um desconto, o Flamengo encaminhou dois compromissos do Campeonato Brasileiro no Mané Garrincha: contra Santos, em 2 de agosto, e Goiás, em 8 de novembro. Avalizado pela “Consultoria Jurídica do DF”, o governador Rodrigo Rollemberg, conforme publicado no Diário Oficial do DF, acolheu despacho para “deferir a cobrança de preço reduzido para a utilização do Estádio Nacional de Brasília”, sem definição do valor.

Assim, o Flamengo deve pagar 10% da renda bruta dos jogos ao GDF, e não os 15% fixados no Decreto nº 34.561/2013, assinado pelo ex-governador Agnelo Queiroz. Este será o segundo desconto dado pelo GDF. Em 17 de maio, o Atlético-MG mandou duelo da segunda rodada contra o Fluminense, em Brasília. Segundo o borderô daquela partida, o aluguel foi pago com 10% da renda — R$ 60.627,10. Se o valor da lei fosse mantido, o valor subiria para R$ 90.940,65.

Segundo o texto da norma publicada na gestão de Agnelo, a porcentagem pode cair para 13% se um pacote de quatro partidas for assinado. O GDF, no entanto, amparou-se no artigo 13 do decreto. O texto deixa a cargo do governador “autorizar a utilização de quaisquer espaços públicos esportivos com isenção total ou parcial”.

“Hoje existe uma concorrência acirrada entre os estádios para captação dos jogos. Tem de negociar os descontos para não perder as partidas”, explica o secretário de Turismo, Jaime Recena, cujo órgão administra o Mané Garrincha. Recena cita Corinthians x Cruzeiro, na primeira rodada, como exemplo dessa queda de braço. “A Arena Pantanal não cobrou nada, e o jogo acabou sendo em Cuiabá”, completa.

Fonte: superesportes.com.br

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