“Quero introduzir a atividade de voluntariado nas escolas do DF”, disse Floriano Agora

- Publicidade -

Por Sandro Gianelli

Conectado ao Poder entrevistou Floriano Agora (PL), publicitário, ex-assessor do presidente Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro. Floriano concorrerá a uma das cadeiras da Câmara Legislativa pelo PL-DF.

Essa será sua primeira eleição?

Sim. Pela primeira vez me coloco à disposição para representar a população do DF. Antes disso, apenas me colocando a serviço daqueles que sempre acreditei que poderiam fazer algo pelo DF e pelo Brasil.

Já havia pensado em se candidatar em eleições anteriores?

Nunca havia pensado nessa possibilidade, até que, com o advento da pandemia e minha vivência em atividades de voluntariado, principalmente em áreas remotas do DF, percebi que era o momento de transformar em políticas públicas muitas de nossas iniciativas para um segmento social que continua à margem da nossa sociedade.

Que influência ser assessor de figuras públicas conhecidas traz para sua entrada na política?

Ter sido assessor do Presidente Jair Bolsonaro e do Deputado Eduardo Bolsonaro foi mais do que um serviço ou um emprego; com certeza, foi um aprendizado. Não houve ninguém como o Presidente Bolsonaro que lutou tanto pelo País e foi por muito tempo excluído por outros parlamentares ou até mesmo pela própria instituição Câmara dos Deputados ao longo desses 27 anos como deputado e mesmo assim nunca desistiu das pautas da família, da segurança pública e da liberdade. Acompanhei isso 24 horas por dia e vi o sofrimento de um homem que acredita no País, que acredita no seu povo. Esse sentimento é o que compartilho com o povo do DF. Não deixarei de lutar por minha cidade e pelo que acredito, assim como vi o Presidente e o Deputado Eduardo Bolsonaro lutarem ao longo desses anos por nossas bandeiras conservadoras. Ter sido assessor também me fez enxergar de perto como a máquina pública funciona. Não ceder à velha política como deputado é um dos maiores legados dos meus “ex”-chefes e amigos.

Quais bandeiras você defenderá na Câmara Legislativa?

Nosso preceito está baseado em cuidar do ser humano. Nosso foco será voltar o olhar para uma linha etária que abrange a primeira infância até o jovem em idade adulta, ou seja, cuidar, por exemplo, das mais de 12 mil crianças que estão fora de creches no DF, apoiar as entidades que cuidam, qualificam e introduzem no mercado de trabalho jovens vítimas de violência e qualificar profissionalmente jovens de comunidades carentes.

Ainda dentro desse segmento, influir para a introdução da atividade de voluntariado nas escolas do DF com o objetivo de formar cidadãos com uma visão realista sobre os reais problemas do DF e buscar, com isso, a formação de uma nova geração mais responsável e comprometida com o coletivo.

Temos em nossos planos um grande projeto para permitir impactar positivamente na segurança alimentar de muitas famílias. Inclusive, já está em andamento um primeiro estudo com o apoio de alguns parlamentares no legislativo federal.

Sem dúvida, as bandeiras conservadoras me acompanharão a todo momento em um possível mandato: Família, Deus e Liberdade. Vamos lutar por uma saúde de qualidade com maior acessibilidade a toda a população e pela valorização das nossas forças de segurança pública junto à União por meio do gabinete do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, buscando sempre concretizar essa valorização com o fundo constitucional que garantem o recurso para Saúde, Educação Básica e Segurança Pública. Educação sem ideologia, com certeza, será nossa pauta para o DF e acompanharemos de perto o cumprimento da legislação sobre homescholling.

Quais as vantagens de um candidato que é publicitário?

Um publicitário tem uma visão de mundo muito diferente, pois consegue transformar aquilo que não é visto, que não chama atenção, em uma vitrine atraente. É o que pretendo fazer com aqueles problemas esquecidos por legislaturas anteriores, fazer o que realmente é prioridade chegar ao conhecimento do público e deixar que a sociedade dite as pautas que o deputado deva votar, e não o contrário, como aconteceu nos últimos anos, em que foi pautada a escolha de nomes de ruas no DF. Na minha visão, isso não é prioridade. Inclusive, a TV Câmara Legislativa está em nossos planos. Desejamos torná-la uma prestadora de serviços públicos.

Quando surgiu a ideia de idealizar o projeto AGORA?

Em 2004, eu participava de campeonatos de enduro de motocicletas com alguns amigos. Nossos treinamentos se davam em áreas rurais do DF. Diversas foram as oportunidades de tomar conhecimento de uma realidade muito pouco conhecida dos grandes centros urbanos. Crianças que nunca tiveram acesso a uma escova de dentes é apenas um exemplo. Passamos, então, a levar itens de higiene e gêneros alimentícios a essas famílias. Com a chegada da pandemia, o comportamento mais solidário de muitas pessoas fizeram com que ganhássemos mais adeptos e passamos a ter um grupo muito maior de motociclistas que passaram a atuar de forma voluntária em nossas ações nas periferias do DF. Esse movimento ganhou corpo pelas redes sociais e tivemos a grande alegria de ser replicado em outras cidades brasileiras. O nome AGORA vem da necessidade de promover essas mudanças de imediato, aproveitando o momento com as conexões que temos com o legislativo e executivo federal focados na resolução de diversos problemas

Hoje temos a certeza de que o puro e simples assistencialismo não será solução para problemas que se arrastam há décadas no DF e no Brasil. Não basta mais dar o peixe, é preciso ensinar a pescar. Por isso, o nosso desejo de transformar em políticas públicas nossas ações e projetos do AGORA.

Quais as melhores estratégias para uma campanha eleitoral?

Se dependesse de minha vontade, bastaria que a verdade prevalecesse e que o eleitor pudesse conhecer o histórico daquele que pretende se lançar à vida pública. Infelizmente, isso não acontece.

Não há dúvida de que as campanhas eleitorais ganharam bastante força nas redes sociais desde 2018 e hoje elas predominam nas campanhas eleitorais. Todo marketing político teve que ser remodelado com a advento dessas ferramentas. É claro que acima de tudo isso, nada é maior que a conversa boca a boca, cara a cara com a população para conhecer as demandas e as principais mudanças que a sociedade precisa.

Quais vantagens um profissional de comunicação teria na Câmara Legislativa?

Conheço de forma profunda a realidade daqueles que administram seus próprios negócios, pois já tive minha própria empresa. Sei do significado que a carga tributária impacta na vida de empresas e profissionais liberais. Essa é a primeira percepção que devemos ter sobre aqueles que geram emprego e renda para o DF. Minha experiência como profissional de comunicação é levar a bom termo o que a realidade nos mostra: critério no uso de recursos públicos. Hoje, os veículos de comunicação devem assumir um papel de agente transformador do comportamento social. Quer um exemplo claro? Você tem ideia de quantas toneladas de lixo são retiradas das bocas de lobo das cidades e que geram um transtorno nos períodos de chuva? Só em São Sebastião-DF foram retiradas 500 toneladas em 2020. Eu pergunto: cabe ou não uma ação de educação sobre essa conduta? Eu asseguro que não há necessidade de se gastar fortunas para se levar orientação sobre este problema. Elegemos em 2018 um presidente que praticamente investiu em sua campanha valores infinitamente menores que muitos outros o fizeram no passado. Sim, é possível fazer muito com pouco.

Qual o verdadeiro papel das equipes de comunicação durante o mandato?

Temos aqui duas fases: antes do mandato e durante o mandato. Antes do mandato, ter a sensibilidade em não forjar no perfil do candidato aquilo que ele não representa em sua essência. Isso é engodo, é iludir o eleitor.

É preciso criar um canal entre candidato e eleitor em que possa haver uma reciprocidade de expectativas, ou seja, o “produto” ou o candidato que está sendo “vendido” ao eleitor suprirá e cumprirá as promessas apresentadas? As demandas apesentadas pelo eleitor são passíveis de serem atendidas ou serão de forma leviana asseguradas em suas resoluções?

Uma equipe vencedora é aquela que entrega o que “vende”, é a que assegura a fidelidade do eleitor por ver suas expectativas atendidas. É preciso parar com a velha política de sorrisos e “tapinhas nas costas”.

Durante o mandato, criar um canal efetivo de comunicação não apenas com eleitores responsáveis pela eleição do então candidato, mas evidenciar entregas que beneficiem a coletividade. Manter um canal de comunicação baseado em “nichos” cria o sentimento de inoperância não apenas do parlamentar eleito, mas de toda a Casa Legislativa. A conexão com veículos de comunicação locais e nacionais são de fundamental importância para disseminar iniciativas positivas que podem e devem ser replicadas.

Como você avalia a atuação das mulheres no atual cenário político?

Nas últimas eleições, a representatividade das mulheres cresceu. Porém, reconheço que este número pode aumentar ainda mais devido a quantidade de candidatas que vem se destacando no cenário político. No meu ponto de vista, em particular, fico muito feliz em ter acompanhado a luta de várias mulheres dentro da política como a Vereadora Sonaira Fernandes em SP, a Deputada Federal Flávia Arruda e a Deputada Federal Bia Kicis, que se destacam em suas atuações no DF.

Como assessor, o que não pode faltar em uma campanha eleitoral?

Trabalho! Muito trabalho! Não há campanha eleitoral sentado no sofá sob o ar condicionado. É muita sola de sapato, na rua, conversando com quem realmente importa: o povo.

Que nota você dá ao governo Bolsonaro?

Um governo que nos primeiros meses de seu governo enfrentou uma grande tragédia como a de Brumadinho, atuou em meio as duas maiores crises mundiais das últimas décadas: pandemia e guerra da Ucrânia, e ainda assim conseguiu entregar os melhores números macroeconômicos dos últimos 10 anos. Houve um crescimento acima do previsto mundial do PIB mesmo após especulações negativas. Um governo que pensou no povo durante a crise dos combustíveis e entregou a redução do ICMS para que o consumidor pudesse ter um alívio. Pensou na liberdade do cidadão e lutou, desde o início, para que esse mesmo cidadão pudesse defender sua família e propriedade com o porte de arma. Conseguiu finalizar acordos comerciais bilaterais com a União Europeia, algo que não acontecia há anos, bem como a redução no número de homicídios e mesmo assim é perseguido pelo STF. Não tem como não dar nota máxima e com louvor.

- Publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui