“Quero unir minha experiência de vida e de gestor, para fazer as políticas públicas chegarem na ponta”, disse Pepa

Por Sandro Gianelli

Conectado ao Poder entrevistou Pepa, pré-candidato a deputado distrital, que falou sobre os projetos sociais que ele ajuda na região norte de Brasília.

Você está sempre em movimento e interagindo com a população. Qual o segredo desta popularidade?

Não existe segredo, basta estar presente e atuante juntamente com a comunidade. Eu vivencio, faço parte e acompanho de perto as demandas da população. 

Esse é o meu jeito, é algo que faz parte de mim, gosto de ajudar o próximo, isso me faz bem! Precisamos ter esse olhar mais humano com nossos semelhantes e perceber a necessidade das pessoas. 

Essa popularidade, esse carinho e esse respeito é consequência de muito trabalho, atuamos em diversas áreas, apoiamos eventos de família, eventos culturais, esportivos e muitos outros.

Nós alavancamos o esporte em Planaltina, apoiando a criação de campeonatos, apoiando escolinhas, times e principalmente, projetos sociais que serão a base de vários atletas do futuro.

O segmento cultural, eu fui criado dentro dele, como: ator, cenógrafo, músico, produtor cultural e gestor cultural. 

Nas igrejas eu também sempre estou presente, fiz parte do encontro de casais (ECC), sou membro da Via Sacra. Recentemente tivemos a festa do Divino, que reúne milhares de fiéis, aonde nós ajudamos diversas paróquias.

Isso mostra que a popularidade vem justamente por isso, estou inserido e atuante na comunidade.

Como surgiu a ideia de criar o projeto social “Brincando na Rua”?

O Projeto Brincando na Rua é algo que está no nosso DNA. Desde a década de 90, ajudava nas festas juninas, arraiá nas escolas e participando de gincanas. Fui gerente cultural, levando diversos projetos para os bairros mais carentes.

Em 2016, o Projeto Brincando na Rua foi criado, por uma necessidade da população do bairro Arapoanga, que estava abandonada sem opções de lazer para as crianças e adolescentes.

O primeiro Brincando na Rua foi um protesto, para chamar a atenção do governo e gestores da época. 

O foco do projeto é unir a comunidade, oferecer serviços sociais e proporcionar muita alegria, principalmente nos bairros mais carentes. Um dos legados do projeto é arrumar os espaços onde é realizado. 

O Brincando na Rua tem as brincadeiras para a criançada, mas tem atendimentos para toda comunidade, como: tenda da beleza, orientação jurídica, aplicação de flúor, entre outros. 

Conseguimos mostrar que é possível fazer, basta querer!

Temos um grupo empenhado e vários parceiros sempre dispostos a ajudar.

Brincando na Rua, é um projeto da comunidade para a comunidade.

Quais foram suas maiores benfeitorias para o esporte na Região Norte no DF?

Bem, respeitando sempre os decretos, sempre buscamos fazer uma retomada, mas consciente, no momento certo e não deixando em nenhum segmento, nenhum segmento sem ser assistido. 

Eu vou dar um exemplo quando aconteceu a nossa live em 2020, no auge da pandemia, onde arrecadamos 11 toneladas de alimento e a primeira área a ser assistida foi à área social. 

Depois os projetos culturais que poderiam ser feitos através de drive thru, por meio de live e buscamos recursos com deputados parceiros e realizamos projetos porque muitos artistas estavam precisando naquele momento de ajuda financeira.

Qual o foco desses projetos? 

Era atender aos artistas, garantindo para eles, naquele momento de dificuldade, uma situação melhor.

E em relação aos campeonatos?

Nós que retomamos todos os campeonatos da região, principalmente da cidade de Planaltina. Eu falo mais em Planaltina pela proximidade, mas sempre os outros nos apoiaram.

Na questão do esporte, muitos times já não tinham mais uniforme, os organizadores não tinham mais estímulo para continuar com os campeonatos. 

Tivemos que ir para cima e hoje garantimos o Campeonato do Araponga, do terrão do Araponga, o campeonato do Marge da Terra Preta, a Copa Paraíso, o campeonato do Jardim Roriz, que nós demos o pontapé inicial no campeonato feminino.

Em outros esportes, atuamos no Torneio Festival de Pipa, corrida de carrinho de rolimã e no atletismo da cidade. Ajudamos academias de Karatê e de Judô a retomar as atividades.

Esses trabalhos não podem parar, isso está dentro do nosso DNA.

E os idosos, quais serão seus projetos para motiva-los a praticarem esportes?

Quanto aos idosos eu tenho que ressaltar a Vila Olímpica de Planaltina. Antes da pandemia, como subsecretário de Cultura, toquei projetos valorizando a terceira idade, como as visitas turísticas.

Com a abertura da Vila Olímpica, passamos a dar uma atenção maior, vivenciamos uma pandemia. Precisava acontecer algo que dessem o estímulo para que esses idosos saíssem de casa com segurança.

E nós de Planaltina, que somos responsáveis pela coordenação da Vila Olímpica de Planaltina, nos preocupamos muito com isso, é que temos um número de idosos maravilhoso que frequentam e estão matriculados e frequentam todas as atividades, projetos voltados para os idosos precisam acontecer, mas ele não precisa acontecer a contragosto, ele tem que acontecer de verdade, a atenção tem que ser voltada para os idosos, para as crianças, para os jovens, para toda a população de um modo geral.

A Vila Olímpica hoje esta com quase 5.000 matriculados e a vila com maior número de público de todas as vilas olímpicas do DF.

Se eleito, você vai investir mais em políticas públicas que alcancem e incentivem mais pessoas a realizarem ações sociais?

Se eleito, quero unir minha experiência de vida, de gestor, para fazer as políticas públicas chegarem na ponta. 

Precisamos de projetos voltados principalmente para o empoderamento feminino. Manter os projetos das escolinhas, inclusive recebendo recursos públicos. 

Pretendo dar apoio a projetos realizados pelas igrejas, porque elas atendem de fato e fazem um social fora do comum, e ser cirúrgico, nas necessidades que precisam de recursos.

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