Requerimento para abrir CPI dos institutos de pesquisas tem 16 assinaturas

Senador Marcos do Val (Podemos-ES) na reunião da CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização) do Senado Federal | Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

Após o senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentar, ontem, um requerimento para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os métodos de apuração das pesquisas eleitorais dos principais institutos brasileiros, a lista dos que apoiam a instalação de um colegiado chegou a 16 parlamentares.

Para levar o documento ao presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG) são necessárias pelo menos 27 assinaturas.

“O requerimento terá o tratamento dado a todo pedido de CPI. A avaliação dos requisitos e o encaminhamento dentro da normalidade do regimento. Não avaliei o mérito ainda, o requerimento ainda não foi formalizado com as assinaturas suficientes”, afirmou Pacheco.

Conforme apurou o UOL, além de Marcos do Val, assinaram o documento Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão (Podemos-CE), Telmário Mota (PROS-RR), Marcos Rogério (PL-RO), Carlos Portinho (PL-RJ), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Plínio Valério (PSDB-AM), Lucas Barreto (PSD-AP), Eliane Nogueira (PP-PI), Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO), Guaracy Silveira (PP-TO), Zequinha Marinho (PL-PA), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Lasier Martins (Podemos-RS).

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que começaria a coletar assinaturas na Câmara para abrir uma comissão para investigar os institutos de pesquisa ainda nesta semana.

“Das duas uma: o pessoal que encomenda pesquisas – a peso de ouro – ou está irritado cobrando os institutos pelos erros grotescos, ou feliz pelo sucesso na manipulação”, escreveu Eduardo nas redes sociais, ontem.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por sua vez, descartou abrir uma CPI, mas disse ser necessário discutir uma “boa legislação” para as empresas de pesquisa, para não haver disparidades.

Fonte: UOL

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