Restaurar área degradada no Parque Ecológico do Riacho Fundo traz esperança à fauna e flora

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Da redação do Conectado ao Poder

Após dois anos de esforço, início da semeadura de plantas nativas marca avanço importante na preservação ambiental.

Uma nova etapa de restauração ambiental começou no Parque Ecológico do Riacho Fundo, com o plantio de espécies nativas em uma área de 34 hectares. A iniciativa, realizada na manhã da última quarta-feira, visa recuperar uma região que sofreu com a degradação, um trabalho que já dura dois anos com a preparação do solo e controle de espécies exóticas.

A ação é conduzida pelo Instituto Brasília Ambiental, utilizando recursos de compensação florestal destinados à restauração de áreas degradadas em unidades de conservação. O projeto inclui a erradicação de plantas invasoras, aragem do solo e ancoragem contra erosões, além da semeadura de vegetação típica do Cerrado.

“Entendemos que, para algumas coisas evoluírem, precisamos eventualmente gerar impactos no meio ambiente”, disse o presidente do instituto, Rôney Nemer. “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade.”

A recuperação do parque não só beneficiará a fauna e flora locais, mas também ajudará a preservar nascentes e a melhorar a qualidade de vida da comunidade nearby. Um dos aspectos mais importantes do projeto é a colaboração da comunidade local. A microempresária Nadja Rodrigues destacou a importância do parque para a sustentabilidade e preservação ambiental. “Esse parque é extremamente necessário para nossa sustentabilidade e para a preservação ambiental, que impacta diretamente na qualidade de vida, sobretudo diante das mudanças climáticas”, afirmou.

Os brigadistas florestais também veem o plantio como uma estratégia de prevenção contra incêndios, uma preocupação recorrente na região. O brigadista Célio Henrique comentou que, graças à vigilância da equipe, os incidentes com fogo reduziram significativamente. “Com as novas composições vegetais, acredito que esse impacto será bem menor”, declarou.

O Parque Ecológico do Riacho Fundo, que se estende por 463,53 hectares, abriga uma rica diversidade de fauna e flora, além de ser um importante patrimônio genético e fonte de recursos hídricos. O local, que inclui a nascente do córrego Riacho Fundo, é lar de espécies autóctones do Cerrado, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Por meio de projetos como o Parque Educador, voltado para alunos da rede pública, e outras iniciativas voltadas para a recuperação de áreas degradadas, o parque busca não apenas restaurar a natureza, mas também promover a educação ambiental entre as gerações mais jovens.

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