Ricardo Nunes critica nomeação de Boulos para ministério e faz piada sobre carteira assinada

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Da redação do Conectado ao Poder

Nunes expressa preocupações sobre a radicalidade de Boulos e a relação de ministros com a CLT.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, criticou a nomeação do deputado Guilherme Boulos para o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, realizada nesta terça-feira, 21. Nunes fez uma piada em relação ao fato de Boulos, conhecido por sua atuação em movimentos sociais, finalmente ter uma “carteira assinada pela primeira vez”, desejando-lhe, ao mesmo tempo, “boa sorte” nesse novo desafio.

Embora a declaração tenha um tom de ironia, é importante ressaltar que, de acordo com a legislação brasileira, ministros não têm um vínculo trabalhista regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas são considerados agentes políticos, tendo seus direitos estabelecidos pela Constituição e leis complementares.

Nunes ainda expressou preocupação com o radicalismo no governo, afirmando: “A questão de ter pessoas radicais no governo federal é que preocupa. A gente precisa ter pessoas que dialoguem com todo mundo”. Ele destacou que a decisão sobre a nomeação cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas deixou claro que é “evidentemente” uma prerrogativa do chefe do Executivo escolher seus ministros.

Boulos, que já foi uma figura central em protestos e ocupações em São Paulo, comentou anteriormente sobre os desafios que terá à frente do ministério, destacando sua experiência como professor e seu trabalho na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde lecionou sobre movimentos sociais.

Com uma trajetória marcada pelo ativismo social e político, Boulos assume a responsabilidade de coordenar o relacionamento entre o governo e diversos movimentos sociais, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do qual foi um dos líderes históricos.

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