Rollemberg: buscando o rumo

Plenário do SenadoA candidatura do senador Rodrigo Rollemberg (PSB) ao Palácio do Buriti ainda busca um rumo. Um sentido. É um bom candidato, tem um discurso novo, iniciou a elaboração do plano de governo, mas falta apelo. Apelo popular e político. No momento, Rollemberg é uma candidatura isolada tendo o PDT do deputado federal José Antônio Reguffe como satélite. A união PSB-PDT é pouco para disputar o Palácio do Buriti. Rollemberg sonha com o PSol, de Toninho e Maninha. O PSol sonha em ser o PT. E por isso repete todas as estratégias petistas do passado. Inclusive de lançar candidaturas próprias e descartar alianças. Se Rollemberg conseguisse o PSol, daria uma respirada. Mas se o PSOL agrega de um lado, desagrega de outro. A coligação ficaria engessada e inviável para atrair legendas de centro esquerda, como o PPS e o Solidariedade. E até o PSD, que não é de centro, nem de esquerda e nem de direita, como a própria legenda se define.

Alianças

Comandado no DF pelo ex-governador Rogério Rosso, o PSD é a aliança mais viável que Rollemberg tem hoje. Uma de duas vagas na chapa majoritária está reservada ao PSD: a de vice-governador ou a primeira suplência do Senado. O nome escolhido é do jornalista Hélio Doyle.

Tempo de TV

Se se configurar a aliança PSB-PDT-PSD, Rodrigo Rollemberg consegue o mínimo que um candidato precisa ter para ser competitivo em uma campanha: tempo médio de TV. As três legendas somam juntas cerca de 4 minutos. É um começo.

Pesquisas

Para se tornar atraente, Rollemberg precisa melhorar os índices de intenções de votos. Hoje, aparece empatado ou atras do governador Agnelo, dependendo do cenário, quase sempre em terceiro. Consegue ficar em segundo quando sai o nome do ex-governador Arruda.

Pesquisas II

Se melhorar nas pesquisas, Rollemberg dará a sensação de perspectiva de poder. E é isso que atrai aliados. Potenciais alianças podem ser feitas com a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS) e Augusto Carvalho (Solidariedade). Os dois tem juntos 1 minuto e meio de tempo na TV.

PT-PMDB

Para se ter uma ideia de como é importante somar tempo de TV, apenas a aliança PT-PMDB da dobradinha Agnelo e seu vice Filippelli tem juntos cinco minutos e 37 segundos. O PR do ex-governador Arruda tem apenas um minutos e 16 segundos.

Na frente

Agnelo sai na frente nessa disputa. Deve atrair mais uma penca de partidos nanicos que possuem entre 30 a 50 segundos. Na soma final, pode chegar a quase dez minutos do horário eleitoral gratuito. Seria a metade do tempo ocupado apenas para as proposta de Agnelo.

Fonte: Coluna Coletivo Político publicada na edição de 16 de maio de 2014, no Jornal Coletivo

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