Rombo nas contas públicas aumenta e governo se afasta da meta de 2024

Da redação do Conectado ao Poder

Déficit primário acumulado já soma R$ 105 bilhões, pressionando equipe econômica a anunciar plano urgente de corte de gastos

As contas do governo federal seguem em deterioração, e o aguardado plano de ajuste fiscal ainda não foi apresentado. Segundo o Tesouro Nacional, o déficit primário acumulado de janeiro a setembro de 2024 chegou a R$ 105 bilhões, o que representa um aumento em relação ao mesmo período de 2023, quando o rombo foi de R$ 94,3 bilhões. Somente em setembro, o déficit foi de R$ 5,3 bilhões.

A meta do governo, estipulada pelo novo arcabouço fiscal, é de zerar o déficit até o fim do ano, com uma margem de tolerância de até R$ 28 bilhões, equivalente a 0,25% do PIB. No entanto, com o saldo atual, analistas avaliam que o cumprimento dessa meta parece cada vez mais distante, elevando a pressão sobre a equipe econômica para conter o avanço da dívida pública.

A situação evidencia a necessidade de medidas imediatas, e a expectativa de mercado é que o governo anuncie cortes de despesas significativos. Sem essas ações, o cumprimento da meta fiscal, que já era visto como um desafio, se torna quase inviável, comprometendo a credibilidade da política econômica.

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