Silas Malafaia diz que evangélicos foram atacados “sem provas”

20150625181155938212uEm audiência na Câmara, o pastor disse que religiosos foram acusados pelo atentado a menina que saía de um culto do Candomblé.

O pastor evangélico Silas Malafaia disse, na tarde desta quinta-feira (25/6), que os evangélicos foram acusados “sem provas” pelo atentado sofrido por uma menina de 11 anos na saída de um culto de Candomblé no bairro da Penha do Rio de Janeiro, em meados de junho. “Um maluco, um perturbado mental, atira uma pedra numa criança de Candomblé. E a imprensa, sem cessar, ataca os evangélicos, sem provas. Ninguém sabe quem tacou a pedra. Se algum maluco evangélico, do candomblé, um católico, atacar, nenhum deles representa a religião deles, porque religião nenhuma ensina a atacar as pessoas”, disse.

A fala foi feita em uma audiência pública da Câmara dos Deputados que debate o chamado “Estatuto da Família”, uma Proposta de Emenda à Constituição que pretende excluir do conceito de família todas aquelas que não são formadas por um homem e uma mulher. O Estatuto trata ainda de questões como a tramitação, na justiça, de questões familiares, e estabelece obrigações de investimento da União nas áreas de saúde e educação. Além de Silas Malafaia, participa do debate o Secretário de Educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT), Toni Reis.

“Eu desafio qualquer gay a ser maltratado na minha igreja. Avisa, Toni, a sua turma, que opinião não é homofobia”, disse ele em tom de provocação ao representante do movimento LGBT. Toni Reis, que falou antes de Malafaia e por um tempo menor, ressaltou que a legislação brasileira atual já traz um conceito de família mais amplo que o do “Estatuto da Família”. Ele também citou votos de ministros e ex-ministros do Supremo que se posicionaram a favor do conceito amplo de família, como Marco Aurélio Mello e Ayres Britto.

Fonte: Correio Braziliense

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