Uma saia justa contribuiu para afastar do PPL o distrital Wellington Luiz, que vê com bons olhos a possibilidade de se transferir para o PMDB. É que a executiva do partido se reuniu e, sem a presença de Wellington, decidiu indicá-lo para a relatoria ad hoc do processo a ser aberto contra o companheiro de legenda Raad Massouh. O deputado achou que sairia queimado da história. E em período pré-eleitoral.
Wellington Luiz, em tese, pode deixar o PPL sem temer pelo mandato. É que ele se elegeu pelo PSC, mas o abandonou para criar justamente o PPL. A Justiça Eleitoral reconhece que, nesse caso, não vale a fidelidade partidária. Já para deixar o novo partido, não se aplicaria o princípio, pois ele não se elegeu pelo PPL. Acontece que tanto os partidos recém-criados quanto o Ministério Público Eleitoral podem, também em tese, tentar a recuperação do mandato. O caso de Wellington seria um teste para esse princípio.
Fonte: Coluna do alto da torre / Jornal de Brasília