Da redação do Conectado ao Poder
O presidente dos EUA confirmou medidas mais duras contra Moscou após ofensiva que matou civis na Ucrânia.
Donald Trump anunciou novas sanções contra a Rússia neste domingo, horas após um ataque aéreo devastador que resultou em pelo menos quatro mortes na Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos declarou que está “pronto para endurecer as medidas contra Moscou”, referindo-se ao aumento da ofensiva militar russa que, segundo fontes ucranianas, envolveu mais de 800 drones e 13 mísseis, com alvos em Kiev e outras regiões.
Entre as vítimas do ataque estão um bebê de três meses e sua mãe. O ataque marcou a primeira vez que um edifício do governo ucraniano, especificamente o gabinete de ministros, foi atingido. Após o ataque, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou publicamente as ações da Rússia, descrevendo-as como um “crime deliberado” e pedindo um reforço imediato nas defesas aéreas do país por parte dos aliados internacionais.
“Esses assassinatos agora, quando a diplomacia real poderia ter começado há muito tempo, são um prolongamento da guerra”, afirmou Zelensky em uma publicação no X, antigo Twitter. A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, também se manifestou, afirmando que, embora os prédios possam ser restaurados, as vidas perdidas não podem ser recuperadas, e que o mundo deve reagir com ações, não apenas palavras.
Trump, ao ser questionado sobre as possíveis sanções, respondeu de forma incisiva: “Sim, eu vou”. Essa resposta ressalta a intensificação do discurso dos EUA contra a Rússia em um momento onde a situação na Ucrânia se agrava com a escalada da violência.
As novas sanções prometidas pelo presidente americano buscam aumentar a pressão sobre Moscou à medida que o conflito se intensifica e as consequências humanitárias da guerra se tornam cada vez mais evidentes.
