Os esforços do republicano junto à comunidade negra ocorrem logo após sua campanha ter sido abalada por pesquisas de opinião recentes que mostraram queda nas intenções de voto para o candidato e levaram rapidamente a mudanças notáveis em sua estratégia. Em Fredericksburg, Trump discursou com a ajuda de um teleprompter, assim como em outros comícios durante a semana, em tom mais inclusivo e menos cáustico que o adotado até então.
Apesar disso, Trump continuou a protestar contra o impacto da imigração ilegal, afirmando que o fluxo de imigrantes no Estado da Virgínia estaria criando “enorme pressão” sobre escolas e serviços públicos. Também culpou estrangeiros que cruzam as fronteiras do país e são recebidos no Estado por estarem tomando empregos dos que já vivem no local.
“Os mais afetados pelas fronteiras abertas de nosso país são os hispânicos e negros americanos de baixa renda, que estão tendo de competir por emprego e recursos com os que estão chegando”, afirmou. No início da campanha, Trump acusou o México de enviar estupradores e criminosos para a fronteira com os EUA e prometeu deportar todos os cerca de 11 milhões de pessoas que vivem ilegalmente no país.
Ontem pela manhã, Trump nomeou um grupo de políticos e líderes religiosos hispânicos como assessores de sua campanha eleitoral, segundo anúncio do GOP (acrônimo de grand old party, como o partido é chamado nos EUA). O grupo, chamado Conselho Assessor Nacional Hispânico para Trump, aconselhará o candidato e dará a conhecer “as propostas de Trump para a comunidade hispânica”.
Fonte: veja.abril