A polêmica no CED 1 da Estrutural e o regime cívico-militar em escolas do DF

Da redação

O secretário executivo da Secretaria de Educação do DF foi recebido pela equipe do programa Conectado ao Poder

Na última semana, uma escola cívico-militar do Distrito Federal, o CED 1 da Estrutural, foi o centro das atenções nas mídias, após cartazes que ilustravam a Polícia Militar (PM) com atitudes racistas, feitos por alunos para celebrar o Dia da Consciência Negra, serem expostos no mural do ambiente. A situação gerou discussões entre docentes e militares.

O secretário executivo da Secretaria de Educação do DF, Denilson Bento da Costa, participou do bate-papo com a equipe do programa Conectado ao Poder, da Rádio Metrópoles, e expôs a visão da secretaria de educação. “A gente ficou surpreso com os painéis e, obviamente, isso nos preocupa um pouco, em relação a nossa cidade, ao nosso contexto educacional”, disse.

Denilson pontuou alguns aspectos sobre os colégios cívico-militares, mostrando que a ideia foi trazida pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), sendo uma parceria entre a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria de Educação, para que houvesse uma melhor atuação dos professores na sala de aula, sem que a segurança fosse de preocupação deles, mas sim sendo passada para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, por exemplo. A ação gerou opiniões a favor e contra.

Acontece que a implantação gerou resultados, como conta o secretário executivo. “Se nós formos pegar o índice de melhoria que já obtivemos nesse processo todo dessas escolas em atuação, a gente percebe que teve um avanço significante na diminuição nos índices de violência no interior da escola. Tá sendo uma experiência muito válida”.

O DF conta hoje com cinco escolas com o regime, mas há possibilidade de ampliação. “Dando certo, o governador vai querer e já passou esse debate de ampliação”, contou. Contudo, tendo a situações dos cartazes, Denilson informou que não houve atrito entre a Secretaria de Educação e a de Segurança. “De forma nenhuma nós tivemos atrito com a secretária de segurança. O conceituado por nós é que a polícia militar não é racista de forma nenhuma. Eu acho que o viés da área de segurança tá muito voltado para o social, então, na minha avaliação, a Polícia Militar mudou muito a forma de agir”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui