Não há segredos, mal feitos ou nada que justifique maiores preocupações. O acordo que o Governo do Distrito Federal assinou com a Jurong Consultants, empresa de consultoria de Cingapura, para planejar a Brasília dos próximos 50 anos, é transparente. Quem pensa o contrário, aposta no retrocesso.
Notibras teve acesso à integra do convênio, que muita gente, como os senadores Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg, eleitos na enxurrada de votos que levaram Agnelo Queiroz ao Palácio do Buriti, dizem desconhecer. E que, leigos, criticam pelo simples prazer de hoje fazer oposição ao Palácio do Buriti.
O projeto é amplo e pretende mostrar os rumos para descentralizar a Brasília-metrópole, a ser transformada em mega-metrópole. O futuro vai chegar mais cedo com o Aeroporto-Cidade, de caráter internacional, a ser construído na região de Planaltina, ocupando uma área estimada em cinco mil hectares. O Pólo Industrial JK será ampliado e surgirá o Pólo Logístico. Coroando toda a iniciativa, a capital da República sediará um Centro Financeiro Internacional.
Trata-se do primeiro passo para que Brasília deixe a utopia de lado e busque um processo produtivo baseado em ciência, tecnologia e inovação. Ao conjunto de mudanças estão aliados educação e conhecimento; sustentabilidade ambiental e institucional. O que não se pode pretender é que o crescimento das cidades continue de forma desordenada.
Com a antecipação do futuro, as desigualdades estarão com seus dias contados.
É isso o que compreenderá quem ler o convênio. O acordo foi assinado por Antônio Carlos Lins, presidente da Terracap, e Tang Tat Kwong, Ceo da Cingapure Consultants. Como testemunhas, aparecem o governador Agnelo Queiroz e Mao Whey Ying, presidente do grupo de consultores asiáticos.
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Fonte: Notibras