Em debate longo e morno, ele defendeu os valores da família, da propriedade privada e preferiu não se posicionar sobre alguns temas polêmicos.
O nome do jurista Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), foi aprovado no fim da noite de ontem por um placar de 20 x 7 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na próxima terça-feira, os senadores decidem definitivamente, em voto secreto no plenário, se aprovam ou não a indicação do Planalto.
Numa sabatina longa e morna, que durou 11 horas, o advogado e professor, homem considerado de visão progressista, disse ser contra o aborto e a eutanásia. A todo momento, tentou se distanciar claramente da imagem de acadêmico de vanguarda. Adotou um tom mais conservador para alcançar o objetivo. Defendeu os valores da família, da propriedade privada e preferiu não se posicionar sobre alguns temas polêmicos, a exemplo da redução da maioridade penal. Afirmou que é favorável à garantia de direitos civis a casais homoafetivos, mas disse ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Fonte: Correio Braziliense