O Tribunal de Contas do DF vai fazer uma auditoria para investigar a concessão de reajustes salariais nos últimos quatro anos.
A pedido do Ministério Público de Contas, o órgão vai avaliar se os aumentos nos contracheques dos servidores respeitaram a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O processo não vai apontar se as leis que deram origem à ampliação dos vencimentos são ou não inconstitucionais. Essa parte será avaliada pela Justiça.
Estão em jogo possíveis cobranças de multas e a rejeição de contas dos gestores.
A depender dos trabalhos, o ex-governador Agnelo Queiroz (PT), o secretário de Administração, Wilmar Lacerda, e outros servidores que assinaram pagamentos podem ficar inelegíveis, como determina a Lei da Ficha Limpa.
O relator é o conselheiro Paulo Tadeu, ex-sindicalista, ex-petista e ex-secretário de Governo do DF.
Fonte: Eixo Capital