Início Site Página 2480

Alberto Fraga: discurso forte e polêmico

fraga-3João Alberto Fraga Silva, 58 anos, mais conhecido como Fraga (DEM), foi o deputado federal eleito mais bem votado, com 155.056 votos, o que corresponde a pouco mais de 10% do eleitorado. Fraga disse que recebeu o resultado das urnas com naturalidade e prometeu continuar defendendo pauta relacionadas à segurança pública. O seu discurso forte, baseado na segurança pública, é sem dúvidas o carro-chefe de sua trajetória política. Fraga é coronel da reserva da Polícia Militar do DF. Esse será seu quarto mandato de deputado federal. Ele que também já ocupou o cargo de Secretário de de Transportes do DF, nas eleições de 2010 tentou uma vaga para o Senado, mas não foi eleito.

Na Secretaria de Transportes, Fraga desenvolveu ações com objetivo de moralizar e modernizar o sistema de transporte público do DF. Fraga nasceu em Estância, Sergipe. Mais bem votado no DF diz que vai continuar defendendo mais segurança. O parlamentar garante que quer continuar trabalhando pelo setor. Na vida pública defende pautas polêmicas como a redução da maioridade penal e o fim do benefício de saídas temporárias para presidiários em datas especiais.

O senhor foi o deputado federal mais bem votado no DF. Como foi receber essa notícia?

Eu trabalhei muito para isso e esperava um bom resultado. Com naturalidade fiz um trabalho consistente, uma campanha limpa e bonita. Esperava ter uma votação expressiva, pois minhas propostas eram coerentes e são defendidas pela sociedade há algum tempo. Agora é trabalhar duro para que todas sejam aprovadas e sancionadas. Eu queria agradecer aos meus eleitores e dizer que eu sempre fui fiel e coerente com minhas propostas.

Quais serão suas prioridades em seus primeiros dias de mandato?

Vou organizar meu plano de trabalho para saber quais os caminhos que vou percorrer. Uma das prioridades será acabar com a maioridade penal. Já nos primeiros dias começarei a buscar assinaturas nas ruas e na internet. Como o nosso candidato a presidente da República, Aécio Neves (PSDB), perdeu precisaremos fazer uma grande mobilização para que o projeto seja colocado em votação no Congresso Nacional.  Ele era um dos maiores apoiadores da proposta. O PT deixou claro que é contra a discussão do tema, então vou precisar do apoio popular para colocar o assunto na pauta de discussões.

Reconhecido como especialista em segurança pública, como pretende trabalhar a questão aqui no DF?

Serão várias vertentes. Se melhorarmos o ordenamento jurídico e a legislação é evidente que a segurança pública do Distrito Federal irá melhorar. A legislação é nacional por exemplo, se conseguir acabar com o saidão a lei irá valer para todo o Brasil. Com o fim do saidão vamos evitar que os bandidos que deveriam estar na cadeia cometam crimes nas ruas.  Essa é uma das minhas principais bandeiras. Pessoas que são reincidentes e que tenham vasta ficha criminal não podem continuar andando pelas ruas livremente, colocando a vida do cidadão de bem em risco. Lugar de bandido é na cadeia.

Como pretende acabar com os saidões dos presos perigosos?

Alterando a lei de execuções penais. O preso não tem mais medo de ser preso porque sabe a quantidade de benefícios que recebe após a condenação. Temos que encarar esse problema ou então teremos que conviver com o aumento da violência. Hoje o que vemos é o cidadão de bem preso dentro de casa e os bandidos soltos nas ruas, os papeis estão invertidos. Isso não pode continuar.

Porque acredita que a maioridade penal acabará com a impunidade do menor infrator?

Em Brasília, 30% dos crimes contam com a participação de um menor infrator e a cada uma hora um menor é apreendido cometendo um delito. Não tenho dúvida que a punição irá inibir a participação de menores nos crimes ou que assumam determinados delitos. Em alguns casos o menor assume o crime, pois não serão punidos. Não acredito que as medidas socioeducativas seja uma punição. Defendo que se um menor cometer um crime e tiver consciência do que fez seja punido como um adulto. Chega de passar a mão na cabeça de bandido. Viramos reféns do medo.

O que acha sobre o porte legal de armas?

Sempre defendi que o cidadão de bem tenha o direito de comprar uma arma para ter dentro de casa e defender sua família. Estamos falamos de posse e não de porte. A posse tem que ser permitida para todo cidadão de bem que queira defender sua propriedade, sua família e a sua própria vida. O porte não defendo. Uma pessoa portando uma arma se envolve em uma briga de trânsito e pode causar uma tragédia em um momento de descontrole emocional. O cidadão de bem, trabalhador e sem ficha criminal pode comprar uma arma e se quiser usar nas ruas terá que seguir os requisitos previstos no estatuto do desarmamento.

O senhor foi secretário de Transporte no governo de Arruda. Quanto a esse setor, o que pretende fazer para melhorar?

Quando fui secretário de Transportes fiz todas as mudanças necessárias. Todo o processo de desenvolvimento do transporte urbano foi desenvolvido durante minha gestão. Implantei o bilhete eletrônico, coloquei os primeiros ônibus com acessibilidade, colocamos TVs dentro dos ônibus, criamos os corredores exclusivos, passe livre estudantil e acabamos com os aumentos anuais das tarifas de ônibus. A primeira licitação foi realizada na minha gestão, diferente do que o governo PT fala. Tiramos das ruas uma frota com idade média de doze e deixamos uma com menos de três anos. Agora é papel do governo que vai assumir cuidar do sistema público de transportes.

O DF tem áreas carente de atenção. A saúde, por exemplo, é uma delas…

A saúde passa por um problema de gestão. Dinheiro nunca faltou para o setor no DF. Boa parte dos recursos que a saúde e educação recebem são custeadas pela Fundo Constitucional. O que quero fazer e destinar emendas às áreas para ajudar na parte de recursos, caso seja necessário. Agora a gestão precisa ser feita pelo Governo do Distrito Federal com apoio dos deputados distritais.

Quais as pretensões na vida política para 2018?

Não posso adiantar absolutamente nada. Vai depender do sucesso do mandato e saber o que a população quer. Não adianta ser candidato de nós mesmos. A decisão só será tomada daqui algum tempo. O caminho natural seria o Senado ou quem sabe o governo. Agora a prioridade é trabalhar e aprovar minhas propostas de campanha e honrar cada voto de confiança que recebi.

O que espera do governo Rollemberg?

Espero que o governador eleito cumpra o que ele prometeu na campanha. É claro que vou posicionar, mas tenho que dar um tempo para que ele possa fazer um trabalho. Vale ressaltar que Rollemberg irá assumir um governo com muitos problemas. Se ele não cumprir os compromissos que assumiu irei para a oposição fazer as críticas necessárias, mas com responsabilidade. O político não é obrigado a prometer nada, mas depois que se compromete precisa cumprir. Rollemberg afirmou que faria um governo diferente que acabaria com a corrupção e coisas erradas. Vou aguardar o início do governo e é evidente que vou fiscalizar e o que estiver errado irei denunciar.

Fonte: Blog do Callado

Entrevista: Programa Além da Notícia

Na última quarta (5) fui um dos entrevistados no programa Além da Notícia na TV Canção Nova.

No bate papo fizemos uma análise da eleição de 2014.

Confira:

Associação de blogueiros de política do DF já nasce forte

abbpPor conta da forte presença no cenário político do Distrito Federal e Entorno, os blogueiros de política do DF decidiram criar no dia de ontem (7) a Associação Brasiliense dos Blogueiros de Política (ABBP). A primeira reunião para decidir pela criação da entidade representativa aconteceu nas instalações das Faculdades Icesp, do Guará I. Como a tecnologia ajuda bastante, e isso este grupo domina, as tratativas estão acontecendo de forma frenética nas redes sociais e pelo whatsapp.

O Blog do Sandro Gianelli esteve presente e apoio a criação desta associação, lembrando que a reunião de ontem foi o ponta pé inicial e que a participação de outros blogueiros tende a fortalecer o movimento. O fortalecimento da associação trará respeito de forma coletiva e individual a cada um dos blogueiros no DF.

Na reunião compareceram os titulares dos seguintes blogs: Blog da Cris, Blog da Ana, Rádio Corredor, Galo de Briga, Política DF em números, Blog do Ataíde, Blog do Fred Lima, Política Real (Francisco Lima Jr.), Política Distrital, Politicando DF, Radar Condomínios, Policiamento Inteligente, Gay 1 e Rádio Federal. Além dos blogueiros que não conseguiram comparecer, mas mantiveram contatos com os colegas durante o evento reafirmando total apoio.

Apenas para que tenhamos uma ideia da força dos blogueiros e das redes sociais nas eleições deste ano, vale citar que em Brasília, por exemplo, metade dos eleitores usam facebook, e destes, 26% se influenciam por candidatos na rede na hora de votar, segundo recente pesquisa realizada pela consultora para área Roberta Li.

“Conectado ao Poder” desta quarta (5/11) debate o pós eleição

Conectado_05_11O programa Conectado ao Poder desta quarta, 5/11, terá a participação do Cientista Político, Valdir Pucci; do Gestor Publico, Firmino José; do Assessor Político, Rodrigo Mercucio; do secretário da juventude do PSDB do DF, Lucas Pinheiro, do Consultor em Marketing Político, Uirá Ramos; além da participação do cantor Diego Costa.

O Conectado ao Poder esta em sua segunda temporada com mais de 30 edições, tendo recebido mais de 150 convidados entre políticos, profissionais envolvidos com política, imprensa e artistas. O programa vai ao ar, ao vivo, todas as quartas, das 20h às 22h na Rádio Federal. A apresentação é do Consultor em Marketing Político e Blogueiro, Sandro Gianelli. A coprodução e o apoio técnico ficam por conta de Idovan Araújo e Carlos Rozalino (Xandy).

 

Programa Conectado ao Poder

Apresentação: Sandro Gianelli.

Data: 5 de novembro, quarta-feira.

Horário: Das 20h às 22h (ao vivo).

Participe: (61) 3522-6759, Facebook: “sandrogianelli2 ou Rádio Federal” ou pelo Skype “Rádio Federal”

Local: Ed. Bercy Village | 8º Andar | sala 807 | QD 206, Lote 01 – Águas Claras (Atrás do Águas Claras Shopping).

Informações: (61) 8406-8683 | sandrogianelli@hotmail.com

Neste link você confere fotos, áudio e vídeos dos últimos programas: www.sandrogianelli.com.br/category/programa-conectado-ao-poder

Como ouvir?

A rádio federal é transmitida pelo site www.radiofederal.com.br e você pode baixar o aplicativo da Rádio Federal nos seguintes links:

Para Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.radiofederal.app1

Para IOS:
https://itunes.apple.com/pt/app/radio-federal/id780585489?mt=8

Ou no tunein:

http://tunein.com/radio/Radio-Federal-on-line-s191986/

Transporte e segurança no Entorno pautam encontro de Rollemberg e Perillo

rollemberg e marconi perilloA primeira reunião depois do período eleitoral entre o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) e o reeleito de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ocorreu na manhã desta terça-feira (4/11) na sede do PSB nacional, na Asa Norte. O encontro começou por volta das 9h. Os dois novos representantes das unidades federativas discutiram parcerias em relação ao Entorno do Distrito Federal.

Eles destacaram como principais pontos a serem resolvidos nos próximos quatro anos a mobilidade urbana, segurança pública, saúde e geração de empregos.

Depois da reunião, Perillo seguiu com agenda junto ao ex-candidato a Presidência da República, Aécio Neves (PSDB). O governador eleito Rodrigo Rollemberg permanece na sede do partido e se encontra com senadores eleitos da legenda do PSB.

Fonte: Correio Braziliense

José Dirceu é liberado para cumprir resto da pena em casa

josé dirceuPor volta das 16h30 desta terça-feira (4/11), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deixou a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, após assinar o termo que o libera a cumprir o restante da pena, de 7 anos e 11 meses estipulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em casa. Dirceu chegou ao Fórum Professor Julio Fabbrini Mirabete, no Setor de Rádio e TV Sul, por volta das 13h. Durante a audiência ele recebeu orientações e recomendações sobre as regras que deve seguir no regime aberto. Dirceu estava acompanhado do advogado José Luiz de Oliveira.

Dirceu chegou em um carro preto, estacionou na lateral do prédio e ficou dentro do veículo parado por cerca de 15 minutos. Ele ainda deu uma volta para tentar dispersar a imprensa e curiosos, mas acabou usando a entrada principal. Um grupo de cinco pessoas gritou “ladrão” enquanto ele entrava no edifício.

Preso em 15 de novembro do ano passado, Dirceu passou menos de um ano preso. No começo de julho deste ano, o ex-ministro e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares deixaram a Penitenciária da Papuda, onde cumpriam pena em regime fechado. Eles migraram para o semiaberto e foram transferidos para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Naquele mês, Dirceu começou a trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi.

Fonte: Correio Braziliense

Desconstrução derrubou Aécio

aecio-nevesApresentação, propostas, desconstrução do adversário. Geralmente, as campanhas eleitorais seguem esse roteiro, explica o presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Carlos Manhanelli. Na eleição presidencial, entretanto, o terceiro ponto ganhou maior destaque.

O investimento no eleitorado do Rio de Janeiro e principalmente de Minas Gerais não foi suficiente para o senador Aécio Neves (PSDB) contornar o favoritismo do PT de Dilma Rousseff, ressalta Manhanelli.

Como não só de estratégia geográfica se faz uma campanha presidencial, a desconstrução do tucano pela petista foi alcançada com uma boa estratégia de marketing, apontam analistas ouvidos por OTEMPO.

“Aécio não poderia perder em Minas Gerais. Eu penso que ele era atacado por Dilma e respondia de maneira arrogante. Parecia estar sofrendo de complexo de Luís XIV, que dizia ‘o Estado sou eu’. Só faltou ele dizer ‘Minas sou eu’”, analisa o cientista político Pedro Costa Júnior, das Faculdades Integradas Rio Branco.

Grande parte do eleitorado indeciso, composto por mulheres, pode ter sido desmotivada a votar em Aécio. A campanha de Dilma associou o dedo em riste do tucano em debates para a candidata do PSOL, Luciana Genro, e para a própria Dilma, como sinal de que o senador não respeitaria as mulheres.

“Na verdade, todo elemento usado para associar Aécio a problema ligado a mulheres foi para valorizar a própria Dilma. Depois do debate em que ela passou mal, houve a impressão de que Aécio teria ultrapassado o limite da agressividade. E a vítima não era simplesmente uma vítima. Era uma mulher”, avalia o estrategista político do Rio Grande do Sul Paulo Di Vicenzi.

Outro aspecto que prejudicou Aécio na conquista de indecisos e indecisas foi o uso de linguagem de difícil entendimento para grande massa de eleitores. “Cerca de 70% dos eleitores não têm ensino médio completo. Ele dizia ‘previsibilidade’ e deveria ter trocado por: ‘o governo precisa ter ações mais previsíveis’, por exemplo”.

O analista gaúcho lembra que, para tentar neutralizar a estratégia petista de colocar o adversário como inimigo das mulheres, Aécio usou os recursos de que dispunha. Aparecia em coletivas para jornalistas ao lado da filha Gabriela ou da esposa, Letícia Weber.

A imprevisibilidade da disputa, com uma surpreendente polarização de Dilma com Marina Silva (PSB) durante o primeiro turno, dificultou a estratégia de Aécio. Ele não contava com a necessidade de precisar desconstruir Marina, ainda que de forma mais leve que o PT, lembra Di Vicenzi.

O uso da palavra “leviana” para rebater críticas de Dilma em debates pode ter criado um clima de antipatia nas eleitoras. “Soou como uma guerra de gêneros. As mulheres se sentiram ofendidas. Ele (Aécio) carregou demais na verborragia e acabou se excedendo”, observa o consultor político do Piauí Raimundo Filho.

Outro aspecto que influenciou nos votos estava relacionado ao Bolsa Família. Enquanto eleitores de Aécio bradavam pelas redes sociais críticas ao programa, o tucano quis trazer para seu partido a paternidade do benefício. Antigo crítico, o presidenciável passou a não só defender sua permanência, em uma eventual gestão, como sua ampliação, aprimoramento.

Fonte: O Tempo

O que esperar do segundo governo de Dilma Rousseff

Dilma_RousseffReeleita, Dilma Rousseff pega de volta um Brasil remexido pela ressaca da tensão eleitoral, mas repleto de questões urgentes que precisam de soluções.

O principal problema a ser enfrentado parece ser um cenário econômico difícil dentro e fora das fronteiras do país. “O Brasil tem inflação saindo do teto, um problema sério de endividamento da Petrobras e sua perda de valor com o congelamento dos preços da gasolina. Isso tudo são coisas que a Dilma vai ter que resolver”, afirma o cientista social Rodrigo Augusto Prando, professor do Mackenzie.

Na lista de desafios também está um novo Congresso e uma oposição mais dura e agressiva – consequência da campanha acirrada e da troca de ataques e acusações entre todos os lados.

“Dilma vai continuar padecendo das dificuldades que ela tem de fazer política. Ela gostaria de resolver tudo gerencialmente e isso cria conflitos”, diz Milton Lahuerta, coordenador do laboratório de política e governo da Unesp.

Para Prando, a presidente reeleita precisará trabalhar suas habilidades de comunicação. “Mesmo com a crise e com a economia crescendo pouco, se Dilma soubesse se comunicar como o Lula fazia, provavelmente a visão que as pessoas teriam dela como administradora não seria tão ruim”, afirma.

Veja a seguir algumas das propostas apresentadas por Dilma Rousseff durante a campanha e que espera-se que sejam realizadas nos próximos 4 anos de governo:

1. Combate à corrupção:

Durante a campanha, em meio a denúncias de casos de corrupção na Petrobras, Dilma lançou cinco propostas para combater a corrupção. São elas:

1. Aprovar uma lei que transforme a corrupção em crime e que puna com rigor os agentes públicos que enriquecem sem justificativa ou não demonstram a origem dos seus ganhos.

2. Modificar a legislação eleitoral para transformar em crime a prática de caixa dois.

3. Criar uma nova espécie de ação judicial que permita o confisco dos bens adquiridos de forma ilícita ou sem comprovação

4. Alterar a legislação para agilizar o julgamento de processos envolvendo desvio de recursos públicos.

5. Criar uma nova estrutura no poder Judiciário que dê maior agilidade e eficiência às investigações e processos movidos contra aqueles que tem foro privilegiado.

2. Saúde:

Em seu programa de governo, a candidata diz que pretende realizar a expansão do programa Mais Médicos, a ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o fortalecimento e a universalização do SAMU e a ampliação do acesso da população a medicamentos.

A candidata traz também uma novidade: a criação do programa Mais Especialidades, que visa oferecer consultas em áreas como ortopedia, pediatria, cardiologia e oftalmologia, além de exames de laboratório.

3. Política Econômica:

Em seu programa de governo, a candidata diz que irá criar espaço para uma aceleração do crescimento econômico do país por meio do “aumento da taxa de investimentos da economia”, “ampliação do mercado doméstico” e expansão de investimentos em infraestrutura.

Contra uma das principais críticas de seu adversário, Dilma diz que o crescimento terá como alicerce um controle intransigente da inflação. No entanto, ela destaca ser contrária a propostas de combate à inflação que tenham como efeito colateral o aumento do desemprego, como a elevação da taxa de juros.

A presidente também se posiciona contrariamente à independência do Banco Central.

Outro tema importante é o debate em torno da previdência. Dilma afirmou em pronunciamento durante a campanha que o fim do fator previdenciário (cálculo usado para desestimular aposentadorias precoces) não está em seus planos.

4. Petrobras:

Em entrevista recente à revista Carta Capital, Dilma Rousseff defendeu a atual gestão da estatal.

Uma das principais críticas de empresários é de que o governo estaria usando a Petrobras como mecanismo de controle da inflação. Isto é, segurando os preços da gasolina e do diesel em patamares mais baixos, mesmo com o aumento do custo internacional do petróleo.

Segundo Dilma afirmou à publicação, atrelar o preço do petróleo brasileiro ao mercado internacional só seria interessante aos acionistas da estatal.

5. Educação:

Em seu programa de governo, a candidata destaca a decisão de destinar 75% dos royalties do petróleo e 50% dos excedentes em óleo do pré-sal para a educação.

Ela diz que os recursos provenientes da comercialização do petróleo oriundo do pré-sal vão tornar realidade o Plano Nacional de Educação (PNE), já aprovado.

A candidata fala ainda em universalizar a educação infantil de 4 a 5 anos até 2016 e ampliar a rede de educação em tempo integral, de forma que ela atinja até 20% da rede pública até 2018.

Para o Ensino Superior, Dilma pretende oferecer mais 100 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras entre 2015 e 2018.

6. Política Ambiental:

Em seu programa de governo, Dilma elenca uma série de medidas em relação ao meio ambiente. Algumas são mais gerais e que dizem pouco sobre o que realmente vai ser feito.

Por exemplo, um dos trechos do texto defende o fortalecimento da “coordenação intergovernamental, em âmbito nacional, de modo a somar os esforços da União àqueles dos Estados e municípios, em especial nas áreas de licenciamento ambiental, recursos hídricos, mudança climática e florestas”. Em outro, o programa afirma que a “segurança hídrica será tratada como prioridade” – sem, contudo, entrar em mais detalhes.

Outras são mais diretas. O programa defende a modernização do licenciamento ambiental em curso com a regulamentação da Lei Complementar 140, por exemplo. Afirma que deve fortalecer o combate do desmatamento, em especial na Amazônia e acelerar a implementação dos planos setoriais previstos no Plano Nacional de Mudança Climática, além de criar o Cadastro Ambiental Rural.

7. Reforma Política:

Dilma considera a reforma política como “urgente e necessária” com o objetivo de resolver as distorções do nosso sistema representativo. A candidata destaca que, para que isso seja feito, é imprescindível a participação popular, através de um plebiscito.

O financiamento de campanhas, para a candidata, precisa ser revisto. Ela diz ainda que o cidadão deve ter mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes e mais espaços para participar das decisões do governo em todos os níveis. Ela, contudo, não descreve como isso seria feito.

8. Casamento gay e criminalização da homofobia:

A candidata evita entrar no tema – o assunto não aparece em seu programa de governo ou propagandas eleitorais – e costuma dizer que a união civil já é garantida pelo STF e, portanto, não seria preciso explicitar a questão na constituição.

Em 2011, o STF decidiu que as uniões homoafetivas têm os mesmos direitos as uniões hetero.

Entre as propostas para apresentadas em seu site, a candidata listou 13 para garantir os direitos LGBT. A primeira delas trata da criminalização da homofobia, com o objetivo de combater todas as formas de violência praticadas contra a população LGBT.

A campanha diz ainda que um novo governo vai ampliar as campanhas publicitárias para o enfrentamento da violência e valorização da vida, dos direitos humanos e da cidadania LGBT.

O tema é uma reivindicação do movimento LGBT e foi motivo de polêmica envolvendo a ex-candidata Marina Silva (PSB), que havia chegou a defender a criminalização da homofobia em seu programa de governo, mas recuou no dia seguinte em meio a críticas de alguns grupos evangélicos. A candidata derrotada no 1º turno disse que o trecho teria sido incluído no programa por engano.

9. Legalização da maconha:

A candidata afirmou ser contra a legalização da maconha nas eleições de 2010, quando era candidata. Na campanha atual, não se pronunciou sobre o tema.

10. Segurança Pública:

Em seu programa de governo, Dilma diz querer ampliar a presença do Estado em “territórios vulneráveis” incentivando a adesão dos estado aos programas Brasil Seguro e Crack e É Possível Vencer.

Ela fala também sobre a criação de uma Academia Nacional de Segurança Pública, para formação conjunta das polícias, formulação e difusão de procedimentos operacionais padronizados e formação de analistas.

O documento prevê ainda uma fortalecimento das ações de combate a organizações criminosas, à lavagem de dinheiro e controle de fronteiras. No programa de governo, Dilma não fala sobre a redução da maioridade penal, mas já se posicionou de forma contrária á proposta.

Para ela, medidas de enfrentamento da pobreza e de educação, lazer e cultura para a juventude seriam mais eficazes para combater a criminalidade entre menores de idade.

11. Energia:

Sobre o tema, Dilma fala em seu programa de governo que quer realizar a expansão do parque gerador e transmissor para garantir a “segurança do suprimento e a modicidade tarifária”.

Diz ainda que a ampliação e a modernização do parque já instalado de transmissão de energia também será prioridade.

A candidata fala ainda do Programa Luz Para Todos, que leva energia para lugares isolados. A meta é fazer 137 milhões de ligações entre 2015 e 2018.

12. Aborto:

O tema não é citado no programa de governo. Mas a candidata já disse ser a favor da manutenção da legislação atual. O aborto no Brasil é permitido apenas em casos de estupro, quando é comprovado que o feto é anencéfalo ou quando a gravidez for de alto risco para a saúde da mulher.

13. Habitação:

Em seu programa de governo, a candidata fala que vai manter e expandir o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

14. Infraestrutura:

A candidata diz em seu programa de governo que vai atuar para reduzir “radicalmente e estruturalmente” as desigualdades regionais. Dilma diz que vai dar prioridade aos modais ferroviários, hidroviários e à navegação de cabotagem, para reduzir os gargalos existentes.

Ela fala ainda em dar continuidade ao processo de modernização e ampliação da capacidade das rodovias, dos portos e aeroportos.

Dilma diz que vai seguir aprimorando os modelos de regulação, para estimular o mercado privado de crédito de longo prazo e o desenvolvimento de instrumentos de garantias para financiamento de projetos de grande vulto.

Sobre a questão da mobilidade urbana, o programa defende uma reforma que equacione a questão da mobilidade urbana assim como o déficit habitacional e os problemas de saneamento e segurança pública.

A candidata destaca que os investimentos em mobilidade urbana precisam assegurar transporte público rápido, seguro e eficiente.

Fonte: Exame

Confira algumas medidas do programa de governo de Rollemberg

metrôDurante os mais de três meses de campanha, o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) assumiu uma série de compromissos com a população do Distrito Federal. Entre as promessas, algumas devem trazer mais dificuldades para o novo chefe do Executivo local colocar em prática. A eleição direta para administrador regional, por exemplo, é uma delas — quando assumiu o Palácio do Buriti, Cristovam Buarque tinha a mesma intenção, mas não conseguiu fazê-la virar realidade. Não aceitar indicações políticas e reduzir em 60% o número de cargos comissionados são outras medidas anunciadas pelo socialista nada fáceis de serem cumpridas.

A mobilidade urbana foi outro tema abordado insistentemente pelo socialista no período eleitoral. Para resolver os problemas da área, ele prometeu que a ferrovia Brasília/Luziânia fará transporte de passageiro; construir a via interbairros para beneficiar a região de Águas Claras, Guará, Taguatinga e Sobradinho; fazer o BRT Norte; implantar o bilhete único; e expandir o metrô. Segundo Paulo Cesar Marques, especialista em trânsito, as medidas são viáveis, mas será necessária muita vontade política do futuro chefe do Buriti para que elas virem realidade. “São obras importantes, mas exigem investimento muito alto e, consequentemente, prioridade para a área”, explica.

A gestão do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é outro desafio. Segundo afirmou ao Correio em entrevista publicada ontem, o futuro governador pretende discutir com o segmento produtivo a concessão da estrutura, de forma que a população possa acompanhar o processo. Para isso, ele criará um conselho integrado por representantes das áreas cultural e esportiva.

Neio Lúcio Campos, doutor em planejamento urbano regional e especialista em turismo, no entanto, acredita que a medida pode enfraquecer o Conselho de Desenvolvimento do Turismo no DF (Condetur), criado pelo próprio Rollemberg quando foi secretário de Turismo, em 1996 e 1997. “O ideal seria o Condetur definir as diretrizes a serem seguidas pelo futuro administrador, e a Terracap, dona do imóvel, entrar com a parte jurídica”, acredita.

Com informações do Correio Braziliense

O resultado do 2º turno será debatido no “Conectado ao Poder” desta quarta (29/10)

Conectado_29_10_2O programa Conectado ao Poder desta quarta, 29/10, terá a participação de Edilson Barbosa, Advogado e Assessor Parlamentar; Esdras Messias, Editor do Blog Politicando DF; Caio Manhanelli, Consultor Político e membro da ABCOP – Associação Brasileira de Consultores Políticos; além da participação do cantor sertanejo Sérgio Moraes.

O Conectado ao Poder esta em sua segunda temporada com mais de 30 edições, tendo recebido mais de 150 convidados entre políticos, profissionais envolvidos com política, imprensa e artistas. O programa vai ao ar, ao vivo, todas as quartas, das 20h às 22h na Rádio Federal. A apresentação é do Consultor em Marketing Político e Blogueiro, Sandro Gianelli. A coprodução e o apoio técnico ficam por conta de Idovan Araújo e Carlos Rozalino (Xandy).

Programa Conectado ao Poder

Apresentação: Sandro Gianelli.

Data: 29 de outubro, quarta-feira.

Horário: Das 20h às 22h (ao vivo).

Participe: (61) 3522-6759, Facebook: “sandrogianelli2 ou Rádio Federal” ou pelo Skype “Rádio Federal”

Local: Ed. Bercy Village | 8º Andar | sala 807 | QD 206, Lote 01 – Águas Claras (Atrás do Águas Claras Shopping).

Informações: (61) 8406-8683 | sandrogianelli@hotmail.com

Neste link você confere fotos, áudio e vídeos dos últimos programas: www.sandrogianelli.com.br/category/programa-conectado-ao-poder

Como ouvir?

A rádio federal é transmitida pelo site www.radiofederal.com.br e você pode baixar o aplicativo da Rádio Federal nos seguintes links:

Para Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.radiofederal.app1

Para IOS:
https://itunes.apple.com/pt/app/radio-federal/id780585489?mt=8

Ou no tunein:

http://tunein.com/radio/Radio-Federal-on-line-s191986/

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -