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Veja como se dividem os partidos no comando das cidades brasileiras

Eduardo Paes reelegeu-se prefeito do Rio no primeiro turno.

PMDB
2008 – 1194
2012 – 1026

Desempenho: 168 prefeituras a menos

PSDB
2008 – 781
2012 – 702
Desempenho: 79 prefeituras a menos

PT
2008 – 544
2012 – 635
Desempenho: 91 prefeituras a mais

PSD
2008 – 0
2012 – 496
Desempenho: 496 prefeituras a mais

PP
2008 – 549
2012 – 468
Desempenho: 81 prefeituras a menos

PSB
2008 – 308
2012 – 440
Desempenho: 132 prefeituras a mais

PDT
2008 – 347
2012 – 312
Desempenho: 35 prefeituras a menos

PTB
2008 – 410
2012 – 295
Desempenho: 115 prefeituras a menos

DEM
2008 – 493
2012 – 278
Desempenho: 215 prefeituras a menos

PR
2008 – 385
2012 – 274
Desempenho: 111 prefeituras a menos

PPS
2008 – 129
2012 – 123
Desempenho: seis prefeituras a menos

PV
2008 – 74
2012 – 97
Desempenho: 23 prefeituras a mais

PSC
2008 – 57
2012 – 83
Desempenho: 26 prefeituras a mais

PRB
2008 – 54
2012 – 78
Desempenho: 24 prefeituras a mais

PCdoB
2008 – 41
2012 – 56
Desempenho: 15 prefeituras a mais

PMN
2008 – 41
2012 – 42
Desempenho: uma prefeitura a mais

PTdoB
2008 – 8
2012 – 26
Desempenho: 18 prefeituras a mais

PRP
2008 – 18
2012 – 24
Desempenho: seis prefeituras a mais

PSL
2008 – 15
2012 – 23
Desempenho: oito prefeituras a mais

PTC
2008 – 13
2012 – 19
Desempenho: seis prefeituras a mais

PHS
2008 – 13
2012 – 17
Desempenho: quatro prefeituras a mais

PRTB
2008 – 11
2012 – 16
Desempenho: cinco prefeituras a mais

PPL
2008 – 0
2012 – 12
Desempenho: 12 prefeituras a mais

PTN
2008 – 16
2012 – 12
Desempenho: quatro prefeituras a menos

PSDC
2008 – 8
2012 – 9
Desempenho: uma prefeitura a mais

Psol
2008 – 0
2012 – 2
Desempenho: duas prefeituras a mais

Fonte: Congresso em Foco

Veja quem são os novos prefeitos das capitais brasileiras

Reeleito em Belo Horizonte, Márcio Lacerda é um dos cinco prefeitos do PSB que tomarão posse em janeiro.

ARACAJU (SE)
João Alves Filho (DEM)BELÉM (PA)
Zenaldo Coutinho (PSDB)

BELO HORIZONTE (MG)
Márcio Lacerda (PSB)

BOA VISTA (RR)
Teresa Surita (PMDB)

CUIABÁ (MT)
Mauro Mendes (PSB)

CAMPO GRANDE (MS)
Alcides Bernal (PP)

CURITIBA (PR)
Gustavo Fruet (PDT)

FLORIANÓPOLIS (SC)
Cesar Souza Jr. (PSD)

FORTALEZA (CE)
Roberto Claudio (PSB)

GOIÂNIA (GO)
Paulo Garcia (PT)

JOÃO PESSOA (PB)
Luciano Cartaxo (PT)

MACAPÁ (AP)
Clécio Luís (Psol)

MACEIÓ (AL)
Rui Palmeira (PSDB)

MANAUS (AM)
Arthur Virgílio (PSDB)

NATAL (RN)
Carlos Eduardo Alves (PDT)

PALMAS (TO)
Carlos Amastha (PP)

PORTO ALEGRE (RS)
José Fortunatti (PDT)

PORTO VELHO (RO)
Mauro Nazif (PSB)

RECIFE (PE)
Geraldo Júlio (PSB)

RIO BRANCO (AC)
Marcus Alexandre (PT)

RIO DE JANEIRO (RJ)
Eduardo Paes (PMDB)

SALVADOR (BA)
ACM Neto (DEM)

SÃO LUÍS (MA)
Edivaldo Holanda Jr. (PTC)

SÃO PAULO (SP)
Fernando Haddad (PT)

TERESINA (PI)
Firmino Filho (PSDB)

VITÓRIA (ES)
Luciano Rezende (PPS)

Fonte: Congresso em Foco

As cartas de Dilma, Aécio e Campos

Com a conclusão do segundo turno das eleições municipais, a presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) despontam como os três principais personagens do tabuleiro político de 2014. Ao influenciar de forma decisiva a eleição do petista Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, a presidente enterra a imagem de inabilidade política e se credencia como uma das principais negociadoras do PT, consolidando o projeto de reeleição.

Amparado por um PSDB que sai das urnas como o partido mais forte da oposição, elegendo nove prefeituras das 17 que disputou no segundo turno, Aécio se afirma como pré-candidato tucano para 2014. Cortejado por ambos, Campos emerge das urnas no comando de um dos partidos de melhor desempenho este ano, com seis vitórias em 26 prefeituras.

Fonte: Congresso em Foco

Especialistas: siglas têm de buscar novos quadros

A vitória em São Paulo de um candidato que nunca havia participado de uma eleição é a prova da demanda do eleitor pela renovação na política brasileira. Essa é a opinião de cientistas políticos ouvidos pelo GLOBO. E o movimento, dizem, depende de novos quadros e da aposta em nomes até hoje pouco conhecidos.

Fonte: Congresso em Foco

Cármen Lúcia diz que abstenção de 19% no 2º turno é preocupante

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmén Lúcia, disse na noite deste domingo que a abstenção de 19% registrada no segundo turno das eleições municipais é preocupante. No primeiro turno, o índice foi de 16,4%. Ela disse que, agora, cabe tanto aos órgãos da Justiça Eleitoral quanto a especialistas e cientistas políticos fazer avaliações sobre os motivos que levaram os eleitores a comparecer menos às urnas.

– Este é um dado que nós vamos nos debruçar sobre ele para que a gente tenha uma verificação adequada do porquê dessas ocorrências, quais as causas e, portanto, de quais medidas podem ser tomadas – afirmou a ministra, que ressaltou que, quanto maior a presença dos eleitores, maior a legitimidade do processo eleitoral.

Na avaliação da presidente to TSE, o segundo turno das eleições municipais transcorreu em “absoluta normalidade”. Ela ressaltou que o país tem conseguido diminuir o tempo de apuração dos votos. O primeiro resultado, disse ela, de Vitória (ES), saiu após uma apuração de 44 minutos.

Fonte: Congresso em Foco

Derrota cria nova polarização entre São Paulo e Minas

A derrota do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, cria uma nova polarização no principal partido de oposição, protagonizada pelo governador paulista, Geraldo Alckmin, e o senador mineiro Aécio Neves, ambos potenciais presidenciáveis. O enfraquecimento político de Serra, que nos últimos anos disputou espaço na legenda com Aécio, projeta Alckmin, ex-adversário de Serra em São Paulo, como a maior liderança do PSDB paulista. O governador passa agora a dividir a influência na legenda com Aécio, considerado o candidato natural para concorrer à Presidência em 2014.

A tendência é que Alckmin dispute a reeleição daqui a dois anos. Nesse cenário, poderia apoiar a candidatura de Aécio ou trabalhar por uma aliança em torno do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB. A aliança nacional com os socialistas interessa aos aliados de Alckmin, que querem o apoio do PSB em São Paulo. O paulista pretende esperar 2018 para concorrer ao Planalto.

Fonte: Congresso em Foco

PT e PSB saem das urnas com mais prefeituras e eleitores; PMDB recua

No balanço final da eleição de 2012, o PT e o PSB foram os partidos que mais ampliaram o número de prefeituras conquistadas e o contingente de eleitores a governar em relação a 2008. O PSD, em sua primeira disputa, obteve um lugar entre os maiores partidos, mas terá pouca influência nas cidades grandes.

Principal vencedor da eleição, o PT conquistou prefeituras que, somadas, concentram 20% do eleitorado. Em 2008, as cidades petistas abrigavam 16% dos eleitores do País. Sem o triunfo em São Paulo, o partido teria até recuado no quesito eleitorado governado – sozinha, a capital paulista abriga pouco mais de 6% dos brasileiros com direito a voto.

Primeiros colocados no ranking do eleitorado, os petistas ficaram em terceiro no número de prefeitos eleitos, com 633. O fato revela que o PT ainda tem dificuldades para conquistar as pequenas cidades, seara na qual o PMDB é a legenda mais forte.

O PT elegeu quatro prefeitos de capitais neste ano, menos do que em 2008 (seis) e 2004 (nove), mas ampliou seu espaço no conjunto dos 83 municípios com mais de 200 mil eleitores, o chamado clube do 2.º turno. Nesse grupo, os petistas vão governar 30% do eleitorado – porcentual acima de sua média nacional.

Fonte: Congresso em Foco

Pós-eleição – Tome o cuidado para não falar demais neste momento de transição

A regra é falar apenas o necessário, sempre tendo em vista um objetivo político.

É preciso primeiro colocar-se na situação do candidato eleito, após uma eleição dura e disputada. Durante a campanha era o candidato quem buscava a mídia, quem a procurava para defender-se, apresentar suas idéias e projetos, esclarecer controvérsias, apresentar sua imagem, entre outros objetivos.

Candidato eleito fala, mas evita abordar determinadas questões

Vitorioso, inverte-se de imediato a equação. A mesma mídia que antes se apresentava arredia, desconfiada de que estava sendo usada, agora o procura, tem tempo para ele, e, o que é mais importante, garante-lhe os melhores espaços nos veículos.

Ao mesmo tempo, há uma enorme curiosidade da população sobre o novo governante. As pessoas querem conhecê-lo mais e melhor, saber o que pensa, o que pretende fazer, com quem vai trabalhar, e tantas outras curiosidades normais após toda a exposição pública e controvérsias ensejadas pela campanha. Da parte do vitorioso há, como é compreensível, o desejo de explorar esta súbita boa vontade e disposição dos veículos ao máximo para aumentar a sua popularidade. Ainda mais sabendo que esta situação não vai durar por muito tempo.

Por outro lado, ele também sabe que precisa manter muitas questões (exatamente aquelas em que a mídia está mais interessada) sob reserva. Precisa ganhar tempo para pensar, avaliar pessoas, pesar as pressões, informar-se sobre a realidade do cargo que vai assumir, reavaliar as promessas de campanha e organizar a sua estratégia para o breve período transição-posse-início-primeiros 100 dias.

O candidato eleito tem que falar, mas não pode falar demais, e nem sobre certas questões. O que falar, quanto falar, quando falar, para quem falar, com que objetivo falar, são interrogações que ele deve necessariamente fazer-se, antes de abrir a boca. Ele não deve nunca esquecer que “cada decisão anunciada equivale a uma redução da sua liberdade e um enfraquecimento do ‘elemento surpresa’ com o qual conta para valorizar sua futura administração”.

Mas atenção, há limites para este sigilo e reserva. “Ele precisa ‘lançar balões de ensaio’, isto é, deixar vazar informações para sentir as reações a elas; precisa também ‘alimentar’ a mídia com algumas informações para começar a construir a imagem do novo governo; necessita também tomar algumas decisões para reduzir a ansiedade e pressões dos aliados e apoiadores; deve também dar início ao processo de ocupação de espaço, em relação ao titular do cargo que vai ocupar.” A regra a ser seguida é simples de enunciar, mas difícil de ser seguida: Falar apenas o necessário, sempre tendo em vista um objetivo político. Infringir esta regra acarreta graves conseqüências.

Como sempre, o candidato vitorioso vai falar apenas o que é necessário

Falar demais é o grande risco, não apenas porque o candidato passa a ter os veículos à sua disposição, como também porque é humano e gratificante ser tratado como alguém cujas palavras são esperadas, e correspondem a tanta curiosidade da população.

O eleito sente-se justificadamente como uma celebridade, e a tentação de falar, de aparecer e de ser notícia é muito grande. Risco maior ainda porque os repórteres e jornalistas o assediam constantemente e buscam seduzi-lo para obter revelações inéditas e impactantes.

Risco ainda maior porque, com a vitória, a “magia do poder” o reveste com os atributos da inteligência, espirituosidade, brilho, oportunidade. Qualquer “gracinha” sua passa a ser “brilhante”, qualquer tirada, “genial”, qualquer crítica, “arrasadora”, qualquer insistência e teimosia, uma “necessidade indiscutível”, qualquer comentário irônico, uma “verdade”.

E o fato é que a “gracinha”, a “tirada”, a “teimosia” e a “ironia” se forem publicadas ou divulgadas pela mídia, torna-se de imediato uma manifestação de “mau gosto”, “maldade”, “hipocrisia”, “vaidade”, “arrogância”. O resultado agregado de algumas inconfidências desta natureza que venham a ser divulgadas é a constituição de uma imagem negativa: a imagem de quem fala demais, de quem não está à altura do cargo, de uma pessoa cuja palavra não pode ser levada a sério.

Não é raro observar-se um candidato que, com muito esforço conseguiu vencer, conquistou a admiração dos eleitores pela vitória, e que, em poucas semanas, tornou-se “banal”.

Este o risco-síntese de quem fala demais: tornar-se banal, não ser levado a sério. Não esqueça nunca que a primeira impressão é, para a maioria, a impressão que fica. Tentar recuperar a imagem e a credibilidade depois de tê-la abalada é muito mais difícil.

Fonte: Política para Políticos

Qual é a função dos assessores durante a transição de governo?

Embora menos intenso do que uma campanha eleitoral, a transição de governo é, em si, algo extremamente complexo.

Com o fim do período eleitoral, a atividade política se volta agora para a transição de governo. Embora menos intenso do que uma campanha eleitoral, a transição de governo é, em si, algo extremamente complexo. Nesse sentido, a qualificação do assessoramento do candidato eleito é fundamental para que se possa ter um bom início de governo, bem como, para que o candidato eleito possa “surfar” por mais tempo na onda de uma imagem positiva gerada pela vitória nas eleições.

A qualificação dos assessores pode auxiliar na construção de um bom início de governo

O que a transição significa para o candidato eleito

Para o eleito, o período de transição é um lento ritual no qual a imagem do candidato vai, aos poucos, se transformando na imagem do governante. A dinâmica de uma campanha eleitoral faz com que os candidatos criem, com seus eleitores, laços de identidades a partir de uma característica singular explorada conforme o posicionamento da candidatura. Assim, por exemplo, o candidato que tenha se posicionado a favor da redução de impostos, cria laços de identidades com os eleitores que se sentem afetados pela carga tributária. Em outras palavras, os eleitores vêem no candidato alguém que, como eles (eleitores), é afetado pelo mesmo problema, e, portanto, terá coragem para realizar as mudanças necessárias.

Porém a realidade de uma campanha eleitoral é bem diferente da realidade do governo. Por mais “realistas” que tenham sido as promessas, há sempre um desencontro entre o que se pretende fazer e as possibilidades concretas para sua realização, o que produz um “choque de realidade”.

Tal choque se manifesta, geralmente, nos primeiros meses do novo governo, quando o candidato deixa de ser o depositário de esperanças, para ser cobrado de modo sistemático por eleitores e oposicionistas.

O significado da transição de governo para o assessor

Para a equipe que trabalhou na campanha eleitoral de um candidato vitorioso, o período de transição de governo significa a oportunidade para assegurar uma posição no novo governo. A equipe que assessorou o candidato durante a campanha eleitoral possui a vantagem de:

desfrutar da confiança do eleito
conhecer os planos de governo
conhecer a personalidade do novo governante

O trabalho de assessoria durante uma campanha eleitoral é algo que exige sintonia entre candidato e equipe. A equipe é responsável por propiciar ao candidato todas as condições para que este transmita aos eleitores sua mensagem. A equipe de campanha eleitoral também possui a tarefa de sistematizar as idéias do candidato dando consistência e complementando com detalhes aquilo que o candidato transmite para sua assessoria de forma genérica.

Por conta disso, a equipe que trabalha na campanha eleitoral ganha, geralmente, absoluta confiança do candidato que, uma vez eleito, também necessitará de assessores de confiança para montagem e coordenação do novo governo, e nada melhor para essa tarefa do que a equipe que conhece em profundidade os planos de governo.

Além desses fatores, a equipe de assessores que coordenou a campanha eleitoral teve a oportunidade de conviver com o candidato em momentos de “alta tensão”, e pode observar as características da personalidade íntima do novo governante, sua forma de “administrar” as situações difíceis, sua maneira de reagir à notícias desfavoráveis e sua reação diante de ataques dos adversários. Por tudo isso, durante a transição de governo, os assessores que já estiveram presentes na campanha eleitoral, estão aptos a conduzir de forma adequada as mudanças que estão presentes quando se passa da posição de candidato para a posição de governante.
Principais elementos que devem orientar o trabalho do assessor na transição de governo

Assessores que trabalharam na campanha em geral estão aptos a conduzir a troca da condição de candidato para governante

Dentre os principais elementos que devem merecer a atenção do assessor durante o período de transição de governo estão:

estrutura de governo
orçamento anual
previsão de receita
execução e andamento dos programas de governo

A estrutura de governo compreende todos os órgãos existentes na administração pública, não somente as secretarias mas também os departamentos, os núcleos de assessorias existentes nas secretarias, a relação de hierarquia e responsabilidades diretas e indiretas existentes no interior da máquina governamental, etc.

O conhecimento da estrutura de governo permite a execução eficiente das propostas que o novo governante pretende implementar. A partir desse conhecimento, o assessor pode começar a elaborar o conjunto de medidas a serem adotadas nos primeiros dias de governo, levando em conta obviamente, o orçamento anual.

É importante salientar que no primeiro ano de governo, o governante executa um orçamento planejado no governo anterior. Isso ocorre porque as leis que regulamentam a elaboração dos orçamentos públicos determinam que os orçamentos sejam apresentados aos legislativos de forma antecipada. Assim sendo, o orçamento do primeiro ano de cada novo governo é elaborado pelo governo que está encerrando o mandato. Tais orçamentos anuais são elaborados com base numa previsão de receita, ou seja, a previsão das despesas orçamentárias é feita a partir de uma previsão de quanto o governo estima arrecadar em impostos no ano seguinte. Por isso é fundamental que o assessoramento de transição de governo possa comparar a previsão de despesas com a previsão de receitas a fim de que o novo governante tenha uma idéia das ações que podem ser implementadas e dos ajustes necessários para que o governo não venha a gastar mais do que arrecada.

Um último elemento a ser observado diz respeito à execução e andamento dos programas de governo. Por programa de governo entende-se aqui ações específicas que não podem ser interrompidas com a mudança de governo. Imagine, por exemplo um programa de fornecimento gratuito de remédios para pessoas carentes. Esse tipo de programa exige procedimentos administrativos complexos como a destinação de verbas,assinatura de contratos com fornecedores, a fiscalização da distribuição dos medicamentos nos postos de saúde, etc.

Com um diagnóstico preciso do andamento desses programas, a assessoria de transição, não apenas garante a continuidade de um serviço essencial, como evita um desgaste que pode comprometer a imagem do novo governo. Estes são apenas alguns dos aspectos sobre o trabalho da assessoria no período de transição de governo. O fundamental é que, cabe ao assessor fornecer ao candidato eleito todas as informações para que este, aos poucos, vá se adaptando a uma nova realidade e a uma nova etapa de sua carreira.

Fonte: Política para Políticos

O papel dos vereadores no segundo turno

Candidatos consagrados pelas urnas tornam-se grandes cabos eleitorais.

O papel dos candidatos aos legislativos se inverte na passagem do primeiro para o segundo turno das eleições. Isso ocorre porque a eleição para o legislativo é definida na etapa preliminar do pleito eleitoral, e porque, aqueles que já foram consagrados pelas urnas tornam-se grandes cabos eleitorais.

Vereadores que obtiveram uma grande votação podem vir a ser, sim, valiosos cabos eleitorais

A dinâmica de uma eleição para cargos legislativos é bem mais complexa do que a disputa por um cargo executivo. Os que postulam uma cadeira no parlamento têm o enorme desafio de despertar o interesse do eleitor para uma escolha por muitos desprezada. Em outras palavras, se a eleição para os cargos executivos nem sempre “empolga” o eleitorado, a disputa pelos cargos legislativos é, muitas vezes, simplesmente ignorada.

O parlamento é o saco de pancada das democracias. A natureza de sua função, legislar e representar, é vista pelas pessoas comuns como uma atividade supérflua, e causadora de escândalos e corrupção. Os candidatos as Câmara de Vereadores, Assembléias Legislativas e a Câmara dos Deputados contam, na imensa maioria dos casos, apenas com suas redes de relação social.

Ao candidato a uma vaga no parlamento, o espaço conferido no horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV é muito reduzido, e quase sem nenhum impacto na briga pelos votos. Por conta de todas estas adversidades, os candidatos a vereadores (assim como aos demais cargos legislativos) que conquistam uma votação expressiva, tornam-se celebridades logo após o primeiro turno das eleições.

Embora os eleitores costumem esquecer o nome e o partido do candidato que mereceu seu voto na disputa pelo parlamento, o período que separa o primeiro e o segundo turno é um momento no qual a memória do eleitor ainda está sintonizada nas eleições.

Campeões de voto reforçam
as campanhas majoritárias

Acrescente-se a isto o espaço que os veículos de comunicação costumam destinar aos campeões de voto e temos cabos eleitorais de grande importância para o candidato que disputa o segundo turno da eleição para a prefeitura (ou para o governo do estado).

Os campeões de voto são aqueles que, devido ao grande reconhecimento conferido pelas urnas, podem reforçar a campanha do candidato majoritário.

Um campeão de voto pode ser um bom cabo eleitoral de diversas maneiras. Pode aparecer no horário de propaganda gratuita pedindo aos seus eleitores que depositem a mesma confiança no seu candidato a prefeito. Pode participar do corpo a corpo, e pode ainda fazer campanha no seguimento social que lhe outorgou o mandato de representante.

Em resumo, os vereadores eleitos representam um recurso precioso a ser utilizado pelos candidatos à prefeitura que disputam o segundo turno.

Fonte: Política para Políticos

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