Com combustíveis em queda, maio tem a maior deflação em 20 anos

O custo de vida caiu em maio. No mês passado, o Brasil teve deflação de 0,38%, na comparação com abril. Foi a menor variação mensal de preços desde agosto de 1998. Os dados são do IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo) e foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (10).

Foi o segundo mês seguido de deflação no Brasil. Em abril, o IPCA registrou queda de 0,31%. Mais uma vez, a maior influência veio do setor de transportes, puxado pela queda livre do preço dos combustíveis.

Veja os destaques do IPCA de maio:

Transportes: -1,9%, influenciado pela queda de 4,56% no custo dos combustíveis.

Alimentação: +0,24%. Apesar de terem ficado mais caros, os alimentos foram reajustados em um ritmo mais lento do que em abril. Segundo o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, a alta registrada não se deve à pandemia do coronavírus, mas a questões climáticas que prejudicam lavouras tradicionalmente no início do ano. A partir de agora, os preços dos alimentos devem ter uma trégua.

Em maio, ficaram mais baratas a cenoura (-14,95%) e as frutas (-2,10%). Mas houve alta na cebola (+30,08%), batata (+16,39%) e feijão (+8,66%).

Habitação: -0,25%, influenciada pela queda no preço da energia.

Vestuário: – 0,58%. As roupas femininas, por exemplo, registraram recuo de 0,88% nos preços.

Passagem aérea: -27,14% na média dos preços.

Por Sara Abdo
Fonte: 6 Minutos

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