Com contas no vermelho, rombo no DF cresce e chega a R$ 6,8 bilhões

12pol11f1_755x1000jp_785E o buraco não para de crescer. As últimas estimativas do governo são de que estão faltando R$ 6,8 bilhões  para fechar o orçamento de 2015. Chega-se ao valor quando somadas as despesas previstas para este ano e as contraídas em gestões anteriores. Para piorar o cenário, os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal serão ultrapassados, caso os cortes não sejam mais radicais. Para isso, o GDF diz que fará estudos mais minuciosos e auditoria nas contas.

Os dados foram apresentados pelo secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, na posse dos membros do Conselho de Transparência — ocorrida enquanto servidores do GDF se  manifestavam diante do Buriti. O orçamento de 2015 previa receitas de R$ 29,4 bilhões, mas nos estudos mais recentes a arrecadação abaixa para R$ 28,7 bilhões. No lado das despesas, mais más notícias: são apontados R$ 31,9 bilhões. A previsão inicial era de gastos exatamente iguais ao dinheiro em caixa.  Colombini falou em sacrifício para honrar os compromissos.

Desde o início do governo a equipe econômica faz duras críticas à Lei Orçamentária de 2015. O governador Rodrigo Rollemberg chegou a chamar a previsão de receitas e despesas de “peça de ficção”. Afinal, tanto gastos quanto arrecadação estariam com estimativas otimistas.

Pente fino

Além de contar com a colaboração do conselho para mostrar o melhor uso dos recursos, o governador ordenou pente fino nas contas.

O controlador-geral do DF, Djacyr Cavalcanti, afirmou que a prioridade é a folha de pagamento. “Temos um gasto anual de R$ 19 bilhões com servidores. Qualquer 3% que conseguirmos cortar já pode fazer a diferença”, disse.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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