De dentro para fora

ronaldo-fonsecaCandidato avulso a presidente da Câmara dos Deputados, o brasiliense Ronaldo Fonseca evitou circular pelo País para pedir votos, como estão fazendo seus três adversários. Fonseca usa o telefone e a internet. Insiste em um tema: a recuperação da imagem do Legislativo. Diz que não dá mais para ficar como está, sob forte cobrança da sociedade. “Se a sociedade quer reforma do Legislativo, essa reforma precisa ser feita por nós. De dentro para fora”, afirma.

Procuradoria muda

Aos colegas a quem pede apoio, Fonseca lembra que a Câmara, assim como o Senado, conta com uma Procuradoria Parlamentar. Sua função é a defesa institucional da Casa. No entanto, ressalta, isso não é feito. “Nós apanhamos o tempo todo e ninguém faz nada para reagir, nem para mostrar a verdade dos fatos”, constata. Por isso mesmo pretende ativar a Procuradoria.

Sem engavetadores

Claro, os próprios deputados tem culpa do que ocorre. Ronaldo Fonseca lembra o caso do voto secreto, usado por exemplo nos casos de julgamento dos próprios parlamentares por quebra de decoro. Não há dúvidas de que a sociedade cobra o voto aberto. Projeto nesse sentido foi aprovado pelo Senado. Chegou à Câmara e lá está, parado. Um presidente de Casa do Congresso, diz Fonseca, não pode ser um engavetador.

Por alguma razão precisa correr

Fonseca tem seus momentos de maldade. De longe, acompanha a movimentação do favorito na sucessão da Câmara, o veterano Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, que em tese tem o apoio de 13 partidos, mas que tem viajado por todo o País em busca de votos. “Parece que ele está correndo atrás do prejuízo…se o acordo em seu favor fosse para valer, ele não precisaria estar fazendo isso”, observa. “Se estivesse firme, não precisaria correr tanto”.

Fonte: Do alto da torre

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