Presidente também promete lançar plano de concessões em infraestrutura logística nas próximas semanas.
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo governo e que está sendo apreciado no Congresso Nacional. Segundo ela, o impacto em “outras áreas” será ainda maior sem o ajuste.
“É importantíssimo que se aprove o ajuste fiscal, porque sem ele, o impacto maior é em outras áreas. Vamos poder fazer sempre mais, quanto mais o ajuste fiscal aprovado se aproximar daquele que nós enviamos”, disse ela logo após o último compromisso da agenda que cumpriu nessa terça-feira (12), no Rio de Janeiro.
Dilma admitiu que o país está vivendo uma crise. “O Brasil está passando por um momento de dificuldade. Nós estamos fazendo o ajuste fiscal, mas esse programa, como vários outros, não vai parar”, afirmou. Mas destacou que os programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), serão ampliados.
Sobre o esperado pacote de concessões de infraestrutura – que inclui aeroportos, ferrovias, rodovias e portos –, prometido pelo governo federal, a presidente informou que “nós temos condição, nas próximas semanas, de lançar esse grande programa de concessões de logística”.
“Estamos finalizando e conversando com empresas, no sentido de ver quais são os interesses existentes. E estamos finalizando, também, as formas de financiamento possíveis. Elas ainda não vão ser as mais definitivas, mas estamos fazendo toda uma modelagem”, explicou.
Dilma adiantou também que, na sequência, pretende apresentar um programa de energia elétrica na terceira etapa do MCMV. “Serão três etapas, que nós vamos cumprir, todas elas estão em andamento”, concluiu.
Logo depois de se reunir com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Dilma Rousseff sinalizou que, a 451 dias da abertura das competições, o presidente interino da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedrozo, poderá ser efetivado no cargo.
“Nós estamos aqui com um mandato interino. Possivelmente esse companheiro, que está em mandato interino, será transformado em permanente”.
Desde que o general Fernando Azevedo e Silva pediu demissão do consórcio formado pelos governo federal, estadual e municipal do Rio de Janeiro para cuidar da preparação dos Jogos Rio 2016, em fevereiro, o Palácio do Planalto já sondou vários nomes para ocupar o cargo.
Fonte: Fato Online