- Bolsonaro afirmou que as reformas que tramitam no Congresso não deverão ser aprovadas
- Em entrevista, o presidente apontou o ano eleitoral como justificativa
- Reformas como a administrativa e tributária estão no Congresso
Ao comentar sobre algumas reformas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as propostas que tramitam no Congresso não deverão ser aprovadas em função das eleições deste ano.
“A gente gostaria que a reforma administrativa avançasse, por exemplo, mas eu tenho sete mandatos de deputado federal e nesses anos onde existem as eleições para presidente, para senadores, para deputados também são anos difíceis, não tem negociação”, afirmou o presidente em entrevista à rádio Jovem Pan.
A reforma administrativa, por exemplo, que altera regras para os futuros servidores públicos chegou a ser aprovada na comissão especial que discutiu o tema na Câmara, mas não foi encaminhada ao plenário.
“É ano eleitoral, pouquíssima coisa anda. A gente espera que o que esteja no parlamento no momento, já tenha aprovado em uma das duas casas, prossiga. Novas propostas eu acho muito difícil”, avaliou ao falar sobre o pleito de 2022.
Além da reforma administrativa, a tributária também está no Congresso, porém, sem previsão de quando será levada ao plenário das duas Casas.
Ontem, o presidente já havia concedido uma entrevista mais cedo também para a Jovem Pan e falou em “trabalho orquestrado” para desgastá-lo ao citar as medidas de restrição adotadas em diversas regiões do país em função da pandemia de covid-19.
Bolsonaro foi contra ações como o lockdown e que acabaram sendo implementadas em Estados e municípios depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu autonomia aos gestores para definirem as políticas a serem adotadas de enfrentamento ao coronavírus.
“Foi um trabalho orquestrado também para tentar, pela economia, me desgastar”, destacou.
Fonte: Yahoo Notícias