Em assembleia, bancários do DF decidem encerrar greve após 21 dias

bancários-em-greve-770x470Categoria aceitou proposta da Fenaban, que ofereceu 10% de reajuste. Eles pediam 16% de aumento; Trabalhador de Caixa e BRB segue em greve.

Bancários do Distrito Federal decidiram em assembleia na noite desta segunda-feira (26) terminar a greve da categoria, iniciada em 6 de outubro. A exceção são os trabalhadores do Banco de Brasília (BRB) e da Caixa Econômica Federal, que continuam parados. Os trabalhadores aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 10%. Os bancários pediam 16% de aumento.

Segundo o Sindicato dos Bancários do DF, 2,2 mil trabahadores de bancos públicos e privados participaram da assembleia no Setor Bancário Sul.

Uma nova assembleia de funcionários da Caixa Econômica está prevista para as 17h desta terça-feira. Eles aceitaram a proposta de reajuste, mas querem discutir questões específicas do banco.

Reajuste salarial de 10%
A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaba) ofereceu reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.

Inicialmente, os bancos ofereceram um reajuste de 5,5%, enquanto os bancários reinvindicavam uma correção de 16% nos salários.

“A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve, significa a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados”, informou a Contraf, em nota.

Greves em 2013 e em 2014
No ano passado, os bancários fizeram uma greve entre 30 de setembro e 06 de outubro. Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros. A greve foi encerrada após proposta da Fenaban de reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

Fonte: G1

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