Em Moçambique, necessidades causadas por conflitos e choques climáticos agravam com época chuvosa


As Nações Unidas declararam que a época chuvosa em curso em Moçambique piora a situação humanitária causada por conflitos e choques climáticos, ao agravar necessidades das populações.

Esta semana, as autoridades meteorológicas alertaram para a proximidade de uma depressão tropical formada a nordeste da Ilha de Madagáscar, no sudoeste do Oceano Índico. A tempestade poderá evoluir para ciclone tropical até sábado. 

Ventos tempestuosos 

O deslocamento da depressão em direção ao Canal de Moçambique deverá acontecer até domingo, quando se esperam ventos tempestuosos que afetarão a navegação marítima, segundo um alerta do Instituto Nacional de Meteorologia. 

O Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Ocha, disse ter retomado a ajuda em partes das províncias de Nampula e Cabo Delgado após uma pausa temporária no mês passado devido à violência e protestos pós-eleitorais. 

Instituto Nacional de Meteorologia prevê ventos tempestuosos que afetarão  navegação marítima em Moçambique

Instituto Nacional de Meteorologia prevê ventos tempestuosos que afetarão navegação marítima em Moçambique

Uma semana após essa retomada, as operações com parceiros envolvem autoridades e comunidades locais impactadas recentemente pelo Ciclone Chido em Cabo Delgado, que atingiu Moçambique em meados de dezembro. 

Mais de 131 mil pessoas receberam assistência alimentar na província do extremo norte. O Programa Mundial de alimentos, WFP na sigla em inglês, conta com estoques de alimentos nas cidades de Pemba e Nacala. 

Necessidades Humanitárias 

Estima-se que pelo menos 450 mil pessoas foram impactadas pelo Ciclone Chido e parte delas deve ser beneficiada pelo apelo de emergência de US$ 88 milhões lançado pela comunidade humanitária em coordenação com o governo. 

Para este ano, o Plano de Necessidades Humanitárias e Resposta para o país precisa de US$ 352 milhões para dar apoio a mais de 1 milhão de pessoas. 

Ainda em relação a Moçambique, a Agência das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, informou que atua com países anfitriões preparando a resposta a quase 5 mil cidadãos que buscaram refúgio nos vizinhos Eswatini e Malauí. 



Fonte: ONU

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