Entrevista com Rogério Rosso

Foi convidado para um cargo no governo Agnelo?
Abri um bom diálogo com o governador. Entendo que a política moderna não se faz com o fígado. Veja o exemplo de Alckmin com a Dilma que têm uma boa relação. Tenho esse pensamento. Um bom diálogo não significa entrar no governo.

Essa aproximação causou atrito com integrantes do seu partido que fazem oposição a Agnelo?
É natural que haja conflitos quando existe muita especulação ou informações desencontradas. Existe uma reação. Mas a posição continua a mesma. O PSD continua independente. A bancada é livre para suas posições políticas. Os parlamentares vão participar das discussões se essa situação for alterada.

O PSD vai ter candidato a governador?
Preparamos o partido para candidatos proporcionais e majoritários em 2014.

Quem são os nomes?
Temos quatro deputados distritais e o (ex)senador Adelmir Santana está no partido. Temos feito várias filiações. Vamos começar uma campanha intensa em janeiro e agora teremos inserções partidárias. Queremos ampliar o PSD, especialmente do ponto de vista qualitativo.

Quem vai aparecer nas inserções do partido?
Todos de forma igualitária. Quem tiver mandato e liderança vai participar. Estou trabalhando o partido para ter a cara de todos.

Se for essa regra de ter mandato, você não poderia aparecer.
Todos devem divulgar suas ideias.

Brasília saiu da crise?
Do ponto de vista institucional, sim. O problema são as dificuldades administrativas. Os problemas estão aí para todo mundo ver. Mas se por acaso eu me deparar com alguma falha, vou avisar a administração. Não vou ficar fazendo festa com problemas da cidade.

Depois dos desentendimentos que resultaram na sua saída do PMDB, você voltou a falar com o vice-governador Tadeu Filippelli?
Só o cumprimentei em eventos sociais.

Ficou mágoa?
Não. Até aproveito o espaço para convidá-lo para tomarmos um café.

Voltando à primeira pergunta não respondida, você foi convidado para um cargo no governo?
Não me aperta. Eu e o governador temos um diálogo. Isso é fundamental.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE – EIXO CAPITAL / ANA MARIA CAMPOS

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