Da redação do Conectado ao Poder
Investimento de R$ 18 milhões em ambulâncias e contratação de médicos emergenciais são algumas das ações apresentadas pelo GDF para a saúde
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Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23/5), o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou uma série de medidas voltadas para a saúde pública. Estiveram presentes a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Juracy Cavalcante. Durante o evento, os representantes destacaram que o sistema de saúde enfrenta uma tensão significativa, principalmente devido à alta demanda vinda das regiões do Entorno.
Compra de ambulâncias e aumento de leitos
Uma das principais ações anunciadas foi o investimento de R$ 18 milhões na aquisição de 60 novas ambulâncias para a rede pública. Destas, 15 serão destinadas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e 45 para o transporte de pacientes. “Até agosto, todas devem ser entregues para a rede pública”, informou Lucilene Florêncio. Além disso, a secretária ressaltou o aumento de 103 leitos de UTI desde 2022, totalizando 117 leitos pediátricos, 98 de UTI neonatal e 293 adultos.
Aumento da carga horária e contratação de pediatras
Outra medida crucial para enfrentar a crise é a ampliação da carga horária dos pediatras da rede pública. Atualmente, o Distrito Federal sofre com um déficit de 158 pediatras, especialmente nos hospitais de Ceilândia, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga. “A nossa busca, enquanto Secretaria de Saúde, é a realização de contratos temporários (emergencialmente)”, explicou Lucilene. Ela também mencionou a intenção de expandir o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), demandando que o Iges-DF implemente essa especialidade nas unidades que ainda não possuem.
Construção de novos hospitais
Para aliviar a sobrecarga e aumentar a capacidade de atendimento, estão previstas a construção de três novos hospitais. Dois deles já têm empresas contratadas para iniciar as obras. “São entregas a médio prazo, para que a gente tenha um aumento no número de leitos”, destacou a secretária de Saúde.
Alta demanda do Entorno e impacto no sistema de saúde
Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil, destacou a pressão adicional causada pela alta demanda de pacientes provenientes das regiões do Entorno. Em Santa Maria, por exemplo, 56% dos atendimentos são destinados a moradores dessas áreas. “O SUS é universal. É um dado que precisa ser colocado porque isso impacta na rede de saúde do DF”, apontou.
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