MPF denuncia Joesley, Mantega e Palocci por rombo de R$ 1,6 bi no BNDES

Além disso, os procuradores pedem uma indenização de R$ 3,7 bilhões a título de indenização pelos danos causados ao banco

(foto: Evaristo Sa/AFP e Heuler Andrey/AFP)

O Ministério Público Federal no Distrito Federal denunciou, nesta quinta-feira (14/3), Joesley Batista, Guido Mantega, Antonio Palocci, Luciano Coutinho, Victor Sandri e mais sete pessoas por fraudes que causaram prejuízos de R$ 1,6 bilhão no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

De acordo com a denúncia, os prejuízos ao banco ocorreram por meio de aportes realizados na JBS entre 2007 e 2017.

Na peça de acusação, o MPF-DF aponta que existem indícios de que os envolvidos cometeram os “crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, prevaricação financeira e lavagem de dinheiro“. De acordo com o Ministério Público, “as investigações revelaram que as manobras foram executadas, ao todo, por quatro núcleos“, sendo que Joesley Batista liderava a parte empresarial da organização.

O núcleo político seria liderado por Guido Mantega, Antônio Palocci e Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES.  Joesley teria se aproximado de Luciano Sandri para ter acesso a Guido Mantega, que na época ocupava a presidência do banco público.

Posteriormente, Guido passou a exercer influência sobre o novo presidente da instituição, Luciano Coutinho. Para as interlocuções de Mantega junto ao banco, o MPF afirma que foram negociadas propinas e até investimento na empresa do filho do ex-ministro. Há relato também de que valores teriam sido depositados em “conta garantia” para uso futuro, como a campanha presidencial de 2014. Esse último fato, no entanto, será objeto de IPL já instaurado”. 

Além da denúncia contra os acusados, o MPF “requer ainda o pagamento cumulativo mínimo para reparação dos danos de R$ 3.724.671.866,22″.

Fonte: Correio Braziliense

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