Na semana que vem, oposição se une para pedir o impeachment de Dilma

20150416073722355906eO PSDB anunciou ontem a líderes das manifestações de rua contra a presidente Dilma Rousseff que receberá pareceres sobre a possibilidade de pedir o impeachment da petista na semana que vem. Depois de reunião, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), DEM, PPS, PV, SDD e os tucanos decidiram agir de forma conjunta em relação a um eventual pedido contra Dilma. Líderes de 23 movimentos entregaram à oposição um documento com demandas que, segundo eles, vêm das ruas. Em referência à Carta ao Povo Brasileiro, apresentada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida presidencial, o texto foi chamado de “Carta do Povo Brasileiro”. Além do impeachment de Dilma, eles cobram, entre outros itens, o fortalecimento da Polícia Federal e a redução de ministérios.

Aécio disse que há convergência entre a maioria das demandas e o pensamento da oposição. “Vamos buscar as convergências pelo que eu li, elas são muitas, para que possamos dar encaminhamento a esse sentimento de indignação, de cansaço e de frustração que vive hoje grande parte da população”, disse o tucano, ao lado de outras lideranças da oposição.

De acordo com o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), pareceres jurídicos encomendados pelo partido serão entregues na semana que vem. “Ninguém deve ter receio de tratar desse tema: impeachment. É um preceito constitucional. (…) Passamos a desenvolver uma série de estudos, que serão concluídos até terça-feira. Então, teremos o embasamento para que esse sentimento das ruas, que também é nosso, seja respaldado juridicamente”, disse.

A oposição foi cobrada pelos líderes das manifestações. O porta-voz do movimento Vem pra a Rua, Rogério Chequer, disse que os cidadãos estão cumprindo o dever de cobrar nas ruas mudanças no governo, mas que a oposição precisar adotar medidas mais efetivas. “Faz sete meses que as ruas se organizam e protestam. Isso é sem precedentes no Brasil. Se até as ruas são capazes de se organizar, por que a oposição não pode?”, questionou Chequer.

Fonte: Correio Brasiliense

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