“O crime de colarinho branco é o que sangra a merenda escolar e o esparadrapo nos hospitais”, disse João Vicente Goulart

Por Sandro Gianelli

João Vicente Goulart, pré-candidato a Presidência da República
João Vicente Goulart, pré-candidato a Presidência da República

O pré-candidato à Presidência da República João Vicente Goulart concedeu entrevista para a Coluna On´s e Off´s. João é filho do ex-presidente João Goulart – Jango (1961 a 1964) – e preside o PPL no Distrito Federal. Confira um resumo das declarações:

Não político

“Nenhum país funciona sem o exercício político. Até em 1964 os militares se tornaram políticos”.

Governo Temer

“Este governo, diga se de passagem, é ilegal”.

Desafio

“A primeira coisa que o novo presidente terá que fazer é plebiscitar essas reformas e esse entreguismo que esta sendo feito com a Petrobras, Eletrobrás, que foi feito com a Vale, em nome do mercado, em nome da gestão primordial”.

Mágoa

“O Rollemberg praticou um ato de covardia contra a história nacional quando cassou a sessão de uso do memorial João Goulart, que era o último projeto feito pelo Oscar Niemeyer para Brasília”.

Ingratidão

“Quem nomeou o pai do governador Rodrigo Rollemberg, para uma vaga no antigo tribunal de recursos de Brasília foi meu pai, o ex-presidente João Goulart”.

Golpe de 1964

“Em 1964 nos tínhamos um congresso eleito em 1962 altamente suspeito. Financiado com R$ 5 milhões de dólares, que financiou trezentos e tantos parlamentares. Temos inclusive uma CPI que foi presidida pelo Rubens Paiva e pelo Ulisses e estão lá o nome de todos eles. Eles votaram na madruga do dia 2 de abril de 1964, através do senador Álvaro Moura de Andrade, a vacância da presidência da República com o chefe da nação dentro do país”.

Golpe de 2016

“Temos em 2016 um Congresso altamente suspeito com dinheiro da JBS e das construtoras. Dinheiro escuso tinha bastante por aí”.

Coincidências

“Temos dois Congressos bem parecidos. Em 1964 nós tínhamos a FIESP, que fez a marcha da família por Deus e pela liberdade e colocou 400 mil pessoas na rua. Trouxe um Padre americano para liderar os brasileiros contra João Goulart. Em 2016 a mesma FIESP financiou várias passeatas contra o governo Dilma. Só mudou que tiraram o Padre e colocaram o Pato Amarelo”.

Diferenças

“Para fortalecer o Golpe, nós tivemos, em 1964 as Forças Armadas, de uniforme, com tanques, nas ruas. E hoje nós tivemos o Judiciário. Então nós trocamos os quepes pelas Togas. Essa foi a única diferença”.

Eleições 2018

“O grande dialogo dessas eleições será a perda dos direitos dos trabalhadores brasileiros. E esses direitos, nenhum deles é desses governos populares, todos eles: carteira do trabalho, CLT, Justiça do Trabalho, voto feminino, férias, 48 horas de trabalho semanais e o 13º salário foram conquistas do governo João Goulart”.

Nominata no DF

“No DF, o Pátria Livre conta com 22 pré-candidatos a deputado distrital com média de votação entre mil e três mil votos e 3 candidatos com votação média de sete mil votos. Nossa nominata deverá eleger um distrital e vamos trabalhar, até o dia 7 de abril, para atrair outros pré-candidatos e repetir o resultado das eleições de 2014, quando o partido, sozinho, fez 98 mil votos. Elegemos uma deputada pelo PPL e a coligação elegeu dois distritais”.

* A Coluna é escrita por Sandro Gianelli e publicada de segunda a sexta no Portal Conectado ao Poder, no Jornal Alô Brasília e no Portal Alô Brasília

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