Obras históricas restauradas retornam ao Planalto após atos de 8 de janeiro

Da redação do Conectado ao Poder

Peças danificadas na invasão aos Três Poderes começam a ser reintegradas após prejuízo estimado em R$ 24 milhões

Os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes resultaram em danos de R$ 24 milhões ao patrimônio público, marcados pela destruição e saque de obras de arte e bens históricos. A recuperação dos itens, que representam o patrimônio cultural do país, é um passo simbólico contra os atos antidemocráticos que chocaram o Brasil.

O Supremo Tribunal Federal (STF) foi o mais afetado, com perdas estimadas em R$ 12 milhões. Entre os prejuízos estão 106 itens históricos, como esculturas e móveis irrecuperáveis. O Palácio do Planalto também sofreu ataques severos, somando R$ 8 milhões em danos, incluindo o emblemático quadro “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, que precisou de uma minuciosa restauração.

Na última segunda-feira (6), o Palácio do Planalto recebeu 21 peças restauradas, devolvidas ao seu lugar de origem. Obras como “O Flautista”, de Bruno Giorgi, e uma escultura de Frans Krajcberg, foram reintegradas, além do relógio histórico de Balthazar Martinot, que foi restaurado na Suíça. A restauração foi realizada por uma equipe da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e do Iphan.

O governo marcará dois anos do ocorrido com uma cerimônia oficial nesta quarta-feira (8), destacando as obras restauradas e reforçando a mensagem de preservação do patrimônio nacional. A ação simboliza a resiliência do país diante da violência e a reafirmação do compromisso com a democracia e a cultura.

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