Houve dados encorajadores, mas também jogo duro na reunião de trabalho feita ontem para tratar da execução das prioridades definidas pelo governador. O chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, avisou aos secretários e presidentes de estatais que eles só tem duas alternativas para este ano. Literalmente, agora é fazer ou fazer. Após listar os 50 projetos estruturantes da agenda, Berger advertiu que não adiantará nada inventar projetos novos. Simplesmente serão negados recursos para isso.
Mesmo assim, teve secretário saindo com os olhos brilhando da reunião. É que a turma conheceu os números fechados para as ações do Governo do Distrito Federal. As verbas do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, para a capital chegam a R$ 12 bilhões até o próximo ano. Já a execução da carteira de Projetos Estruturantes do Distrito Federal absorverá, só para 2013, nada menos do que R$ 3,02 bilhões.
Dentro do PAC, o Minha Casa Minha Vida, de moradia, ficará com R$ 5,6 bilhões. Transportes, o que incluirá a reforma do sistema público, com ônibus, expansão do metrô e tudo o mais, receberão R$ 5,5 bilhões.
Os secretários deram nota alta para a Junta de Execução Orçamentária, nos quesitos centralidade do governo e realização de ações. Atribui-se à Junta, composta pela Casa Civil, Secretaria de Planejamento e Secretaria de Fazenda, um importante papel na reconstrução da imagem do Governo do Distrito Federal.
Fonte: Do alto da torre