PCDF desmantela casa de prostituição e prende casal que agenciava mulheres

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Na tarde de ontem (16), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª Delegacia de Polícia (DP) de Ceilândia, realizou uma operação que resultou na prisão em flagrante de um casal residente no Setor N de Ceilândia, pelos crimes de casa de prostituição, rufianismo, tráfico e associação para o tráfico de drogas. A operação foi batizada de Brothel.

A operação foi desencadeada após a investigação de uma denúncia anônima, que informava que o casal mantinha uma casa de prostituição em sua residência e participava de 50% do lucro das garotas de programa. A denúncia também indicava que os donos forçavam as garotas a usar drogas no local.

Os agentes da 15ª DP monitoraram a residência e observaram uma grande rotatividade de pessoas, confirmando a suspeita de que ocorriam encontros amorosos no local. Com a confirmação, a operação foi deflagrada, resultando na descoberta de oito garotas de programa, com idades entre 22 e 34 anos, um funcionário atuando como telefonista/recepcionista e o casal proprietário do imóvel.

“Os programas aconteciam nos quartos da parte dos fundos da residência, enquanto a parte da frente (dois quartos, sala, cozinha e banheiro) era usada como moradia do casal e de sua filha adolescente, que não estava presente durante a ação policial”, explica o chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto.

Durante as buscas nos quartos, foram encontrados dois cigarros e uma pequena porção de maconha, que duas das prostitutas assumiram ser proprietárias. Com o proprietário da residência foram encontradas quatro pequenas porções de cocaína. Algumas das garotas de programa confirmaram que os donos da casa auferiam 50% do lucro obtido com a prostituição e forneciam porções de cocaína aos clientes interessados.

Todos os envolvidos foram conduzidos para a sede da 15ª DP. As garotas de programa informaram que o custo dos programas variava entre cem reais, por 30 minutos, e R$ 150, por uma hora, pagos à dona da residência, uma mulher, de 46 anos, geralmente via pix. “Ao final do dia, ela repassava 50% do valor auferido para cada garota. O marido dela, de 37 anos, atuava como gerente e agendava os clientes junto com a esposa. Algumas garotas chegavam a realizar até dez programas por dia”, conta Ataliba.

Diante das evidências, o casal foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Após a formalização da prisão, foram recolhidos à carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) da PCDF. As penas para esses delitos podem alcançar até 34 anos de prisão.

A PCDF reafirma seu compromisso com a segurança da comunidade e a luta contra o tráfico de drogas e outros crimes.

Fonte: PCDF

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