Política: Novas posturas garantem cidadania para todos

Romeu Zema (Novo), governador eleito de Minas Gerais,.

Governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema do partido NOVO não vai ficar no palácio do governo, ele está alugando um apartamento próximo ao Centro Administrativo para morar pois é do interior de Minas, só vai receber salário de governador quando os salários dos servidores públicos estiverem em dia no Estado. Zema ainda afirma que não usará o critério político do “toma lá dá cá” para nomear seus secretários e demais colaboradores de seu governo. Além de enxugar a máquina administrativa diminuindo e excluindo indicações meramente para ocupar cargos aos que perderam eleições nos seus estados ou seus municípios e assim diminuindo consideravelmente os recursos públicos disponíveis para atender os moradores em suas necessidades primárias como educação de qualidade, saúde equipada e com médicos para atender a todos que sofrem nas filas ou emergências dos hospitais e UPAS e polícias equipadas e aparelhadas.

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha do MDB já disse que não utilizará a residência oficial de Águas Claras, inicialmente não receberá salários como governador, não utilizará carro oficial e só nomeará pessoas sem condenação ou que não responda processo judicial. Ibaneis revela que vai avançar na democracia, como por exemplo dar a algumas categorias e aos moradores das cidades do DF a chance de participar do governo via a escolha de nomes para as Administrações Regionais através de votação e apresentação de lista tríplice a ser encaminhada a ele. Isso é importante para aproximar os eleitores dos eleitos, mesmo depois da vitória nas urnas.

Mudanças acontecendo, tomara que posturas que reduzam os gastos e a corrupção possam trazer qualidade devida para a população, principalmente para a parte que mais necessita do poder público que são as pessoas mais carentes e com algum tipo de restrição motora ou psicológica, as minorias.

O Brasil, o Distrito Federal e as cidades do DF podem dar certo, mas dependem diretamente das ações dos governos e do caráter de seus governantes.

* Edilson Barbosa é advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Ceilândia-DF.

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