PSDB do DF sob nova direção

PSDBAté o dia 28, quem dirige o PSDB brasiliense é o atual presidente Márcio Machado, ex-secretário de Obras. A partir do dia 28, será Eduardo Jorge, vice-presidente nacional do partido e secretário geral da presidência da República durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Decisão, claro, da executiva nacional. Ela procura descaracterizar, porém, o caráter de intervenção. O próprio Eduardo Jorge diz que houve apenas uma “interferência”. De qualquer forma, as eleições internas que definiriam o novo diretório regional — e portanto o próximo presidente — foram para o espaço.

O ex-deputado Raimundo Ribeiro, que é o primeiro vice-presidente dos tucanos brasilienses, justifica a interferência “diante da possível falta de entendimento” entre as correntes partidárias. Ele próprio preparava-se para enfrentar o grupo de Márcio Machado, vitorioso nas eleições zonais do início do mês. O provável candidato de Machado seria seu antigo adjunto na Secretaria de Obras, o empresário Jaime Alarcão.

Seja como for, já se pode dar como certo que o PSDB brasiliense endurecerá a postura com o Buriti. “Nós somos oposição a um governo desaprovado por 85% da população e temos de explorar sua incompetência notória”, ataca Raimundo Ribeiro. Para ele, o PSDB precisa construir uma proposta para seu candidato a governador e preparar um palanque em Brasília, “que é emblemática”, para a disputa presidencial.

É o que pretende também o deputado federal Izalci Lucas, cotado para disputar o Buriti pelo PSDB. Para ele, a primeira missão de Eduardo Jorge, que promete permanecer por curto prazo na função, é unir o tucanato local. “Se disputar um governo como oposição já é difícil, se estivermos desunidos fica ainda mais complicado”, diz ele. Izalci admite assumir a presidência, mas apenas por consenso.

Fonte: Coluna do alto da torre / Jornal de Brasília

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