Quase 1 milhão de crianças precisam de ajuda humanitária no Nepal, estima Unicef

2w6yeh55e6l72ohj36xjyrjz3Quase um milhão de crianças precisam de ajuda humanitária urgente no Nepal, depois do terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, que ocorreu no sábado (25) e fez mais de 3,2 mil mortos, informou nesta segunda-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Milhares de crianças dormem na rua depois do sismo, assim como seus pais, e os riscos de propagação de doenças é elevado, segundo a entidade internacional. De acordo com autoridades, 2.152 pessoas morreram no Nepal; 57, na Índia; 17, na China; e uma em Bangladesh. Além disso, há milhares de feridos. O desastre natural já é considerado o pior no Nepal nos últimos 80 anos.

“Pelo menos 940 mil crianças que vivem nas zonas mais atingidas pelo sismo no Nepal precisam de ajuda humanitária urgente”, segundo o comunicado da organização. “As restrições de acesso à água potável e a instalações sanitárias expõem as crianças a doenças que se propagam por via aérea e muitas delas estão separadas das suas famílias”, acrescentou a nota.

O Unicef explicou que mobilizou equipes e vai enviar à capital do Nepal, Katmandu, dois aviões carregados com 120 toneladas de ajuda humanitária, como medicamentos, tendas e cobertores. O sismo de sábado destruiu edifícios históricos, e as infraestruturas básicas foram muito atingidas.

Neste domingo (26), a região foi novamente atingida por um terremoto, de magnitude 6,7 na escala de Richter, o que agravou a situação no país. O tremor subsequente atingiu uma zona situada no noroeste de Katmandu, não muito longe da fronteira com a China. O abalo foi sentido até na região do Monte Everest, no Himalaia, onde provocou novas avalanches, segundo montanhistas que estão no local.

Diante da situação de emergência, a Cruz Vermelha Internacional lançou um site para ajudar na busca por desaparecidos. A página na internet permite que pessoas no Nepal e no exterior registrem os nomes dos parentes com quem desejam restabelecer contato. É possível também buscar registro de pessoas desaparecidas ou que responderam que estão vivas.

Fonte: Agência Brasil

- Publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui