Ronaldo Caiado critica STF e aponta avanço do crime organizado no Brasil

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Da redação do Conectado ao Poder

Governador de Goiás alerta sobre as consequências da ADPF das Favelas e defende uma mudança nas políticas de segurança pública.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à decisão que levou à criação da ADPF das Favelas. Em entrevista, ele afirmou que essa medida transformou parte do Rio de Janeiro em um reduto seguro para o crime organizado, permitindo que facções como o Comando Vermelho se estruturassem e atuassem em todo o Brasil.

A ADPF 635, aprovada em 2020, restringiu as operações policiais nas comunidades do Rio a situações excepcionais, exigindo autorização prévia do Ministério Público. Caiado argumentou que, ao tentar proteger vidas, a decisão acabou por favorecer os criminosos, limitando a eficácia da polícia.

“Essa decisão judicial, que pretendia proteger vidas, acabou protegendo o crime. Limitou a ação da polícia e permitiu que os criminosos se armassem, se organizassem e dominassem territórios inteiros”, declarou Caiado durante o programa Ponto de Vista.

A crítica do governador ocorre em um contexto onde ele e outros governadores conservadores estão se unindo para formar o Consórcio da Paz, buscando uma abordagem mais rígida em relação à segurança pública. Segundo Caiado, 60% da população deseja viver em paz, longe da tutela imposta por facções, e enfatizou que o Brasil precisa ser regido pela lei.

O governador elogiou ainda a recente megaoperação no Complexo do Alemão e na Penha, afirmando que as imagens exibiram claramente o poder de fogo das facções, que estão bem organizadas e preparadas. Ele destacou o trabalho da polícia, que agiu com coragem e eficiência.

Com os sistemas de segurança em debate acirrado, a tensão entre os governadores e o STF pode se tornar um dos principais temas na corrida presidencial de 2026, uma vez que as visões sobre segurança pública se dividem entre a abordagem de proteção aos direitos humanos e a necessidade de combater a criminalidade de forma eficaz.

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